A Honda do Brasil lançou o o City Hatchback para ocupar o espaço que era do Fit em sua linha. A escolha é justificada pelo compartilhamento maior de componentes com o City sedã e o estilo tradicional mais próximo dos concorrentes.
Porém o Fit possui uma legião de fãs, que apreciam o aproveitamento de espaço inteligente do compacto com soluções de minivan. O City cumpre essa função em parte: ele traz o sistema de bancos modulares Magic Seat e o seu volume interno é até maior que o do Fit com tudo rebatido, graças ao entre-eixos maior.
As lanternas seguem a identidade visual adotada no City
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O City fica atrás no volume do porta-malas, na altura interna e no tamanho da abertura do bagageiro. A nova geração do Fit que foi lançada no exterior mantém esses atributos, mas traz alguns refinamentos que não são presentes no City nacional.
O AutoPapo já andou no novo Honda City Hatchback:
A quarta geração do Honda Fit foi apresentada no Salão de Tóquio e no de Amsterdã simultaneamente no dia 23 de outubro de 2019. Sua produção iniciou em fevereiro do ano seguinte. O design ficou menos agressivo que o da geração anterior, ganhando faróis maiores e uma grade mais fechada.
O carro está disponível apenas no Japão, Europa, China, Singapura, Hong Kong e África do Sul. Outros mercados que recebiam o modelo, como a América Latina, agora recebem o City Hatchback. Na Europa, ele é vendido apenas como híbrido, enquanto nos outros mercados ainda existe a opção puramente a combustão.
A versão aventureira Crosstar traz desenho mais agressivo
A suspensão é elevada, no Japão existe opção de tração integral
Existe também uma versão aventureira, chamada de Fit Crosstar. Esse modelo traz uma grade mais convencional, molduras plásticas nos para-lamas e suspensão mais alta. No Japão existe a opção de tração integral desde a primeira geração do Fit – na quarta ela é disponível tanto no Crosstar quanto no modelo comum.
Na China a situação é um pouco mais complexa. A Honda possui duas joint-ventures por lá, uma com a Dongfeng e outra com a Guangqi. A primeira vende o modelo como Honda Life enquanto a outra usa o nome Fit. Ambas vendem o carro nos modelos Sport e Crosstar, sendo o primeiro o único Fit com grade maior fora da versão aventureira.
Quando não é equipado com powertrain híbrido, o motor é o mesmo adotado pelo City brasileiro
A quarta geração do Honda Fit usa a mesma plataforma do novo City feito no Brasil. O motor 1.5 DOHC i-VTEC com injeção direta também é o mesmo, porém rende 120 cv, 6 cv a menos que o motor flex brasileiro. O Japão conta também com um motor 1.3 de 99 cv — com o mesmo deslocamento de 1.339 cm³ do 1.4 que equipou as duas primeiras gerações do Fit brasileiro.
O destaque da quarta geração, entretanto, é o conjunto híbrido e:HEV. É o mesmo conceito que vemos no Accord importado para o Brasil: o motor 1.5 de 99 cv (no híbrido ele usa o ciclo Atkinson) trabalha em conjunto com dois motores elétricos. Um serve de gerador para a bateria de íons de lítio enquanto o segundo traciona o veículo.
A versão híbrida traz um motor elétrico para tracionar o carro e um para carregar a bateria
A tampa traseira continua rente ao para-choque, mantendo a "tradição" de ser fácil de amassar em batidas leves
O motor elétrico atua sozinho em velocidades baixas e situações onde o motorista não exige muito do carro. Quando o motor a combustão entra em funcionamento ele manda a força para as rodas através de um câmbio com uma relação fixa. Esse sistema da Honda é mais compacto que um híbrido tradicional pareado a uma caixa CVT, como o usado pela Toyota.
A potência combinada total é de 108 cv e o torque é de 25,8 kgfm. Por isso, a aceleração de 0a 100 km/h é de bons 9,5 segundos, mas a velocidade máxima fica em 174 km/h. Os dados foram aferidos pela revista britânica AutoCar. O consumo médio é de 22,2 km/l no padrão europeu WLTP. Seu concorrente direto é o Toyota Yaris híbrido, mas o preço é similar ao de hatches a combustão como o Volkswagen Polo e o Ford Fiesta.
A Honda adotou materiais mais refinados no Fit, seguindo a tendência do elétrico Honda e
O volante de dois raios é exclusivo, mas vários botões são compartilhados com o City
Na Europa não existe opção de bancos em couro ou em algum tipo de imitação, a escolha é pelo tecido
O painel digital mostra o funcionamento do Honda Sensing e do sistema híbrido
O painel da quarta geração do Honda Fit ganhou um aspecto mais sofisticado: ele possui uma seção com material macio ao toque e, segundo a imprensa internacional, utiliza materiais de melhor qualidade do que a terceira geração. O volante é de dois raios e traz comandos para o controle de cruzeiro adaptativo, central multimídia e para o aquecimento do volante.
A central multimídia varia com o mercado, cada um usa um software diferente. Porém a opção de painel de instrumentos 100% digital existe para o Fit. O City brasileiro adota um velocímetro analógico auxiliado por uma grande tela digital configurável.
Os comandos do ar-condicionado, alavanca seletora do câmbio e vários outros detalhes menores são compartilhados com o City. As colunas ficaram mais finas graças ao uso de aços de alta resistência, ajudando na visibilidade.
O banco traseiro traz espaço generoso...
... pode ser rebatido...
... ou ter o assento levantado para levar objetos altos
O porta-malas diminuiu, mas ainda é maior que o do City Hatch
No Japão existe a opção por bancos em couro
O sistema híbrido e:HEV usa uma bateria compacta que fica sob o assoalho do porta-malas, onde ficaria o estepe. Falando no bagageiro, a capacidade do modelo a combustão é de 309 litros e no híbrido é de 298 litros. Perdeu alguns litros quando comparado com o modelo anterior, mas ainda é maior do que o do City Hatchback.
O entre-eixos se manteve em 2,53 m, mas aparenta ser maior graças a cabine mais avançada e o teto alto. Quatro adultos se posicionam com conforto dentro do novo Fit, mas o passageiro central do banco traseiro fica apertado, como de praxe na categoria.
O sistema Magic Seat continua presente, como manda a tradição. Ele permite rebater o banco traseiro e criar uma plataforma de carga plana; levantar o assento traseiro para transportar itens altos; e reclinar os bancos dianteiros para criar uma cama. A capacidade de carga é de 446 kg.
O Honda City brasileiro se destaca por trazer um pacote de segurança bem completo, com seis airbags e o Honda Sensing na versão Touring. Porém o Fit vai além: ele traz 10 airbags. São dois dianteiros, dois laterais dianteiros, dois laterais traseiros, dois de cortina, um para o joelho do motorista e um novo central que fica entre o motorista e o passageiro. A ideia é evitar o choque entre esses ocupantes em uma batida lateral.
Auxiliando essas bolsas infláveis estão os cintos de segurança com pré-tensionador projetado para reduzir o movimento lateral. Ele conseguiu 5 estrelas no Euro Ncap, com boas notas para crianças, adultos, pedestres e sistemas de segurança ativa.
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Porém o Fit possui uma legião de fãs, que apreciam o aproveitamento de espaço inteligente do compacto com soluções de minivan. O City cumpre essa função em parte: ele traz o sistema de bancos modulares Magic Seat e o seu volume interno é até maior que o do Fit com tudo rebatido, graças ao entre-eixos maior.

As lanternas seguem a identidade visual adotada no City
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O City fica atrás no volume do porta-malas, na altura interna e no tamanho da abertura do bagageiro. A nova geração do Fit que foi lançada no exterior mantém esses atributos, mas traz alguns refinamentos que não são presentes no City nacional.
O AutoPapo já andou no novo Honda City Hatchback:
O Honda Fit que não veio para o Brasil
A quarta geração do Honda Fit foi apresentada no Salão de Tóquio e no de Amsterdã simultaneamente no dia 23 de outubro de 2019. Sua produção iniciou em fevereiro do ano seguinte. O design ficou menos agressivo que o da geração anterior, ganhando faróis maiores e uma grade mais fechada.
O carro está disponível apenas no Japão, Europa, China, Singapura, Hong Kong e África do Sul. Outros mercados que recebiam o modelo, como a América Latina, agora recebem o City Hatchback. Na Europa, ele é vendido apenas como híbrido, enquanto nos outros mercados ainda existe a opção puramente a combustão.

A versão aventureira Crosstar traz desenho mais agressivo

A suspensão é elevada, no Japão existe opção de tração integral
Existe também uma versão aventureira, chamada de Fit Crosstar. Esse modelo traz uma grade mais convencional, molduras plásticas nos para-lamas e suspensão mais alta. No Japão existe a opção de tração integral desde a primeira geração do Fit – na quarta ela é disponível tanto no Crosstar quanto no modelo comum.
Na China a situação é um pouco mais complexa. A Honda possui duas joint-ventures por lá, uma com a Dongfeng e outra com a Guangqi. A primeira vende o modelo como Honda Life enquanto a outra usa o nome Fit. Ambas vendem o carro nos modelos Sport e Crosstar, sendo o primeiro o único Fit com grade maior fora da versão aventureira.
Apenas motores aspirados

Quando não é equipado com powertrain híbrido, o motor é o mesmo adotado pelo City brasileiro
A quarta geração do Honda Fit usa a mesma plataforma do novo City feito no Brasil. O motor 1.5 DOHC i-VTEC com injeção direta também é o mesmo, porém rende 120 cv, 6 cv a menos que o motor flex brasileiro. O Japão conta também com um motor 1.3 de 99 cv — com o mesmo deslocamento de 1.339 cm³ do 1.4 que equipou as duas primeiras gerações do Fit brasileiro.
O destaque da quarta geração, entretanto, é o conjunto híbrido e:HEV. É o mesmo conceito que vemos no Accord importado para o Brasil: o motor 1.5 de 99 cv (no híbrido ele usa o ciclo Atkinson) trabalha em conjunto com dois motores elétricos. Um serve de gerador para a bateria de íons de lítio enquanto o segundo traciona o veículo.

A versão híbrida traz um motor elétrico para tracionar o carro e um para carregar a bateria

A tampa traseira continua rente ao para-choque, mantendo a "tradição" de ser fácil de amassar em batidas leves
O motor elétrico atua sozinho em velocidades baixas e situações onde o motorista não exige muito do carro. Quando o motor a combustão entra em funcionamento ele manda a força para as rodas através de um câmbio com uma relação fixa. Esse sistema da Honda é mais compacto que um híbrido tradicional pareado a uma caixa CVT, como o usado pela Toyota.
A potência combinada total é de 108 cv e o torque é de 25,8 kgfm. Por isso, a aceleração de 0a 100 km/h é de bons 9,5 segundos, mas a velocidade máxima fica em 174 km/h. Os dados foram aferidos pela revista britânica AutoCar. O consumo médio é de 22,2 km/l no padrão europeu WLTP. Seu concorrente direto é o Toyota Yaris híbrido, mas o preço é similar ao de hatches a combustão como o Volkswagen Polo e o Ford Fiesta.
Interior mais refinado

A Honda adotou materiais mais refinados no Fit, seguindo a tendência do elétrico Honda e

O volante de dois raios é exclusivo, mas vários botões são compartilhados com o City

Na Europa não existe opção de bancos em couro ou em algum tipo de imitação, a escolha é pelo tecido

O painel digital mostra o funcionamento do Honda Sensing e do sistema híbrido
O painel da quarta geração do Honda Fit ganhou um aspecto mais sofisticado: ele possui uma seção com material macio ao toque e, segundo a imprensa internacional, utiliza materiais de melhor qualidade do que a terceira geração. O volante é de dois raios e traz comandos para o controle de cruzeiro adaptativo, central multimídia e para o aquecimento do volante.
A central multimídia varia com o mercado, cada um usa um software diferente. Porém a opção de painel de instrumentos 100% digital existe para o Fit. O City brasileiro adota um velocímetro analógico auxiliado por uma grande tela digital configurável.
Os comandos do ar-condicionado, alavanca seletora do câmbio e vários outros detalhes menores são compartilhados com o City. As colunas ficaram mais finas graças ao uso de aços de alta resistência, ajudando na visibilidade.
A praticidade do Fit se mantém

O banco traseiro traz espaço generoso...

... pode ser rebatido...

... ou ter o assento levantado para levar objetos altos

O porta-malas diminuiu, mas ainda é maior que o do City Hatch

No Japão existe a opção por bancos em couro
O sistema híbrido e:HEV usa uma bateria compacta que fica sob o assoalho do porta-malas, onde ficaria o estepe. Falando no bagageiro, a capacidade do modelo a combustão é de 309 litros e no híbrido é de 298 litros. Perdeu alguns litros quando comparado com o modelo anterior, mas ainda é maior do que o do City Hatchback.
O entre-eixos se manteve em 2,53 m, mas aparenta ser maior graças a cabine mais avançada e o teto alto. Quatro adultos se posicionam com conforto dentro do novo Fit, mas o passageiro central do banco traseiro fica apertado, como de praxe na categoria.
O sistema Magic Seat continua presente, como manda a tradição. Ele permite rebater o banco traseiro e criar uma plataforma de carga plana; levantar o assento traseiro para transportar itens altos; e reclinar os bancos dianteiros para criar uma cama. A capacidade de carga é de 446 kg.
O Honda Fit traz nada menos que 10 airbags
O Honda City brasileiro se destaca por trazer um pacote de segurança bem completo, com seis airbags e o Honda Sensing na versão Touring. Porém o Fit vai além: ele traz 10 airbags. São dois dianteiros, dois laterais dianteiros, dois laterais traseiros, dois de cortina, um para o joelho do motorista e um novo central que fica entre o motorista e o passageiro. A ideia é evitar o choque entre esses ocupantes em uma batida lateral.
Auxiliando essas bolsas infláveis estão os cintos de segurança com pré-tensionador projetado para reduzir o movimento lateral. Ele conseguiu 5 estrelas no Euro Ncap, com boas notas para crianças, adultos, pedestres e sistemas de segurança ativa.
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