O avanço da frota de veículos elétricos no Brasil começa a modificar o perfil de consumo de energia do país. Segundo o Balanço Energético Nacional 2025, o consumo de eletricidade no transporte rodoviário saltou de 14 gigawatt-hora (GWh) em 2020 para 309 GWh em 2024. É um crescimento de mais de vinte vezes em apenas quatro anos.
O número de veículos eletrificados acompanhou essa expansão. Os carros elétricos e híbridos passaram de 1,9 mil unidades em 2020 para mais de 215 mil em 2024. Os automóveis representam mais de 90% dessa frota, seguidos por comerciais leves, ônibus e caminhões.
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Esta é a primeira edição do BEN a contabilizar oficialmente o consumo de eletricidade no transporte rodoviário dentro da matriz energética brasileira. O estudo atribui o avanço à maior oferta de modelos, à redução dos preços e ao aumento da autonomia das baterias.
O relatório indica que a mobilidade elétrica já tem peso mensurável no sistema energético nacional. A EPE destaca que a eletrificação do transporte rodoviário é hoje um novo vetor da transição energética, ao lado da expansão das fontes renováveis.
O principal desafio dos próximos anos será adequar a infraestrutura elétrica ao aumento da demanda causado pela eletromobilidade, garantindo estabilidade e eficiência ao sistema. O BEN projeta que a participação da eletricidade no consumo do setor de transportes continuará crescendo até 2034. A alta acompanhará a popularização de veículos elétricos e híbridos plug-in e o avanço de novas tecnologias de recarga e armazenamento.
“A transformação é estrutural, e não apenas tecnológica. Ela exige integração entre as políticas de transporte, energia e meio ambiente para garantir o equilíbrio entre oferta, demanda e sustentabilidade”, afirma o relatório.
O documento também mostra que a oferta interna de energia elétrica no Brasil cresceu 5,5% em 2024, impulsionada pela expansão das fontes solar e eólica, que juntas já respondem por 23,7% da geração total. Com emissões médias de apenas 59,9 kg de CO₂ por megawatt-hora gerado, a eletricidade brasileira está entre as mais limpas do mundo.
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O número de veículos eletrificados acompanhou essa expansão. Os carros elétricos e híbridos passaram de 1,9 mil unidades em 2020 para mais de 215 mil em 2024. Os automóveis representam mais de 90% dessa frota, seguidos por comerciais leves, ônibus e caminhões.
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Esta é a primeira edição do BEN a contabilizar oficialmente o consumo de eletricidade no transporte rodoviário dentro da matriz energética brasileira. O estudo atribui o avanço à maior oferta de modelos, à redução dos preços e ao aumento da autonomia das baterias.
O relatório indica que a mobilidade elétrica já tem peso mensurável no sistema energético nacional. A EPE destaca que a eletrificação do transporte rodoviário é hoje um novo vetor da transição energética, ao lado da expansão das fontes renováveis.
Desafio na infraestrutura
O principal desafio dos próximos anos será adequar a infraestrutura elétrica ao aumento da demanda causado pela eletromobilidade, garantindo estabilidade e eficiência ao sistema. O BEN projeta que a participação da eletricidade no consumo do setor de transportes continuará crescendo até 2034. A alta acompanhará a popularização de veículos elétricos e híbridos plug-in e o avanço de novas tecnologias de recarga e armazenamento.
“A transformação é estrutural, e não apenas tecnológica. Ela exige integração entre as políticas de transporte, energia e meio ambiente para garantir o equilíbrio entre oferta, demanda e sustentabilidade”, afirma o relatório.
O documento também mostra que a oferta interna de energia elétrica no Brasil cresceu 5,5% em 2024, impulsionada pela expansão das fontes solar e eólica, que juntas já respondem por 23,7% da geração total. Com emissões médias de apenas 59,9 kg de CO₂ por megawatt-hora gerado, a eletricidade brasileira está entre as mais limpas do mundo.
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