Subcompacto custa menos que os rivais e entrega economia e boa lista de itens de série com alguns poréns
BYD/Divulgação
texto e fotos: Marcos Camargo Jr.
Há um ano atrás a BYD lançou no país o sub compacto Dolphin mini com a expectativa de volume no universo crescente dos elétricos. E deu certo: o volume de vendas do Dolphin Mini supera o de modelos compactos como Citroën C3, Peugeot 208 e Honda City hatch. Só neste ano quase 9.000 unidades do pequeno elétrico foram vendidas. Mas vale a pena? Quais os pontos positivos e negativos do BYD Dolphin Mini?
O Dolphin e Dolphin Mini compartilham a mesma plataforma e-Platform 3.0 com diferenças na proposta e no porte. Dadas as devidas proporções, o Dolphin é maior por fora com 4,12m de comprimento enquanto o Mini tem 3,78m. O entre eixos do Dolphin oferece 2,70m enquanto o Dolphin Mini tem 2,60m. O porta-malas do Dolphin tem 250 litros e do Mini 230 litros porém apenas no modelo maior tem estepe.
Motor do Dolphin Mini
O motor elétrico do Dolphin Mini tem 75cv com 13,8kgfm de torque alimentado por bateria de 38,8kwh que rende 280km de autonomia no ciclo PBEV do Inmetro. Na prática ao longo de um teste de uma semana rodamos 800km com uma recarga completa o que perfaz 400km de autonomia real na cidade.
Diferença de acabamento
O Dolphin Mini tem boas surpresas ao ser comparado com outros hatches. Tem bancos em couro, com o do motorista elétrico, multimídia e uma pegada minimalista e conectada. No Dolphin Mini a multimídia tem 10,8 polegadas com câmera de ré, ar condicionado digital e sensor de ré.
O Mini não traz itens como piloto automático, alerta ou frenagem de emergência e ainda recolhimento automático dos espelhos retrovisores. Um dos seus pontos negativos é que ele não traz pacote ADAS presente em algum nível nos seus concorrentes.
Em um novo teste com o BYD Dolphin Mini é possível reforçar as percepções iniciais de que se trata de um carro para a cidade. Ágil, nem parece ter apenas 75cv que se mostra bastante eficiente com uma pilotagem confortável. A posição dos bancos e a percepção de dirigir um pouco mais altos do que o normal contribuem para uma boa visibilidade ainda que a coluna A atrapalhe um pouco a visão. No entanto, fica a ressalva para que BYD reformule a suspensão traseira que é excessivamente mole para um carro tão curto.
Conclusão
O Dolphin Mini tem uma proposta eficiente e interessante sendo bem equipado para o preço que custa com o apelo da motorização elétrica. Hoje custa cerca de R$115.000 na rede de concessionárias da BYD e diante de concorrentes tradicionais, todos a combustão, ele é mais barato e tem custo de rodagem em média 80% menor que seus concorrentes. Estes concorrentes como Volkswagen Polo Highline, Chevrolet Onix Premier, Hyundai HB20 TGDI entre outros, ele tem custo interessante de recarga e boa autonomia equivalente a um tanque de etanol cujo custo gira em torno de R$ 190 enquanto a recarga sai por cerca de R$ 40.
Para ingressar no universo do elétrico desde que se tenha um ponto de carga acessível em casa, pode ser uma boa alternativa para o dia a dia, ir ao trabalho e eventualmente fazer viagens curtas.
BYD/Divulgação
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