Com a conectividade nos veículos modernos crescendo cada vez mais, a coleta e o uso de dados pessoais por montadoras têm gerado polêmica. Nesse contexto, a General Motors enfrenta um novo processo judicial movido pelo estado de Nebraska, nos Estados Unidos. Segundo a ação, a empresa coletou e vendeu dados de seus clientes sem o devido consentimento.
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O procurador-geral do estado de Nebraska, Mike Hilgers, moveu a ação contra a GM e sua subsidiária OnStar, responsável pelos serviços conectados. Segundo a denúncia, o processo aponta que a empresa coletou informações como velocidade do veículo, uso de cinto de segurança, horários e distâncias de viagem. Com base nesses, as seguradoras usaram informações para criar perfis de risco e atribuir “pontuações de direção” aos motoristas com base nos comportamentos ao volante.
Ainda de acordo com a denúncia, a GM fez parcerias com empresas terceirizadas, que ficaram responsáveis por armazenar os dados e comercializá-los. Essas empresas teriam vendido os perfis de direção para seguradoras, o que pode ter impactado diretamente o valor dos seguros contratados.
Estima-se que, com essa prática, a GM tenha lucrado milhões de dólares, por meio de pagamentos únicos, royalties e acordos comerciais com seguradoras e corretoras.
Um dos principais pontos do processo é a acusação de engano no consentimento dos usuários. A GM teria alegado, nos contratos com essas empresas, que os consumidores haviam autorizado o compartilhamento de seus dados.
Hilgers afirma que a montadora usou métodos enganosos e injustos para incluir motoristas em seus programas de coleta de dados, sem, no entanto, oferecer uma comunicação clara e transparente. O estado busca, por meio do processo:
Outros casos semelhantes já foram registrados no país. O estado do Arkansas, por exemplo, também processou a montadora após investigações do New York Times.
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Acusações contra a GM
O procurador-geral do estado de Nebraska, Mike Hilgers, moveu a ação contra a GM e sua subsidiária OnStar, responsável pelos serviços conectados. Segundo a denúncia, o processo aponta que a empresa coletou informações como velocidade do veículo, uso de cinto de segurança, horários e distâncias de viagem. Com base nesses, as seguradoras usaram informações para criar perfis de risco e atribuir “pontuações de direção” aos motoristas com base nos comportamentos ao volante.
Ainda de acordo com a denúncia, a GM fez parcerias com empresas terceirizadas, que ficaram responsáveis por armazenar os dados e comercializá-los. Essas empresas teriam vendido os perfis de direção para seguradoras, o que pode ter impactado diretamente o valor dos seguros contratados.
Estima-se que, com essa prática, a GM tenha lucrado milhões de dólares, por meio de pagamentos únicos, royalties e acordos comerciais com seguradoras e corretoras.
Falta de transparência e consentimento
Um dos principais pontos do processo é a acusação de engano no consentimento dos usuários. A GM teria alegado, nos contratos com essas empresas, que os consumidores haviam autorizado o compartilhamento de seus dados.
Hilgers afirma que a montadora usou métodos enganosos e injustos para incluir motoristas em seus programas de coleta de dados, sem, no entanto, oferecer uma comunicação clara e transparente. O estado busca, por meio do processo:
- Indenizações para os motoristas afetados;
- Multas civis contra a GM;
- Proibição definitiva desse tipo de prática.
Outros casos semelhantes já foram registrados no país. O estado do Arkansas, por exemplo, também processou a montadora após investigações do New York Times.
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