A General Motors (GM) iniciou um movimento para que seus fornecedores globais retirem partes de suas cadeias de suprimentos da China e de Taiwan, segundo informações da agência Reuters.
A montadora de Detroit enviou uma carta formal a seus parceiros no início deste ano, pedindo planos detalhados para essa transição. A iniciativa visa “reduzir riscos” e desfazer décadas de dependência industrial da Ásia, buscando maior resiliência contra “interrupções súbitas no comércio” e tensões geopolíticas.
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O foco da GM vai além de seus fornecedores diretos. A empresa está pressionando por visibilidade e mudança nos chamados fornecedores indiretos, de “níveis 2 e 3”. Estes são os fabricantes de componentes menores e matérias-primas —como chips eletrônicos, baterias e materiais de lítio— que historicamente operam com menos supervisão, mas que se mostraram gargalos críticos durante a pandemia.
A GM busca agora substituir essas fontes por produtores nas Américas e em outros países aliados, focando em previsibilidade, e não apenas no baixo custo.
Fontes do setor ouvidas pela Reuters descreveram a tarefa como “monumental”, “cara” e “caótica”. A reestruturação logística pode levar anos para ser implementada, dada a profundidade da integração da China na manufatura global.
A preocupação central da GM, citada nominalmente na carta aos fornecedores, é a “escalada das tensões” na Ásia, que poderia paralisar suas fábricas globalmente. Embora a GM não tenha dado um prazo final rígido, a pressão para a apresentação de planos é imediata.
Em nota oficial, a GM justificou a medida como uma gestão proativa de “riscos globais complexos”, visando a estabilidade do fornecimento no longo prazo. O movimento da GM não é isolado. Executivos de concorrentes, como a Ford, também já indicaram publicamente que exploram estratégias semelhantes para diversificar suas fontes e reduzir a dependência da China, marcando uma reconfiguração significativa da indústria automotiva global.
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A montadora de Detroit enviou uma carta formal a seus parceiros no início deste ano, pedindo planos detalhados para essa transição. A iniciativa visa “reduzir riscos” e desfazer décadas de dependência industrial da Ásia, buscando maior resiliência contra “interrupções súbitas no comércio” e tensões geopolíticas.
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O foco da GM vai além de seus fornecedores diretos. A empresa está pressionando por visibilidade e mudança nos chamados fornecedores indiretos, de “níveis 2 e 3”. Estes são os fabricantes de componentes menores e matérias-primas —como chips eletrônicos, baterias e materiais de lítio— que historicamente operam com menos supervisão, mas que se mostraram gargalos críticos durante a pandemia.
A GM busca agora substituir essas fontes por produtores nas Américas e em outros países aliados, focando em previsibilidade, e não apenas no baixo custo.
Tarefa ‘monumental’
Fontes do setor ouvidas pela Reuters descreveram a tarefa como “monumental”, “cara” e “caótica”. A reestruturação logística pode levar anos para ser implementada, dada a profundidade da integração da China na manufatura global.
A preocupação central da GM, citada nominalmente na carta aos fornecedores, é a “escalada das tensões” na Ásia, que poderia paralisar suas fábricas globalmente. Embora a GM não tenha dado um prazo final rígido, a pressão para a apresentação de planos é imediata.
Em nota oficial, a GM justificou a medida como uma gestão proativa de “riscos globais complexos”, visando a estabilidade do fornecimento no longo prazo. O movimento da GM não é isolado. Executivos de concorrentes, como a Ford, também já indicaram publicamente que exploram estratégias semelhantes para diversificar suas fontes e reduzir a dependência da China, marcando uma reconfiguração significativa da indústria automotiva global.
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