O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), recuou nos planos de instalar ao menos dez pontos de pedágio free flow em rodovias estaduais. O sistema de cobrança que dispensa o uso de cancelas caiu após forte reação de prefeituras e parlamentares — incluindo integrantes da base aliada.
Mesmo parte do projeto de modernização das rodovias estaduais, o modelo enfrentava resistência desde o início das concessões. A pressão se intensificou nos últimos meses, levando o Palácio dos Bandeirantes a rever trechos de cobrança previsto nas rodovias Raposo Tavares, Padre Manoel da Nóbrega e Luiz de Queiroz.
VEJA TAMBÉM:
Na Assembleia Legislativa, o deputado Vitão do Cachorrão (Republicanos) uniu-se a parlamentares de partidos de oposição em um projeto de decreto legislativo que busca anular o decreto do governador que regulamentou as concessões das rodovias Rota Sorocabana e Nova Raposo. Segundo os autores, os projetos “não observaram adequadamente os princípios da publicidade e da razoabilidade”.
Na Raposo Tavares, trecho entre São Paulo e Sorocaba, oito pórticos estavam previstos. Após a mobilização de prefeitos e deputados da região, cinco deles foram cancelados e transformados em pontos de monitoramento. Os três restantes foram instalados nos locais das antigas praças de pedágio, já em operação em São Roque, Sorocaba e Araçoiaba da Serra.
Situação semelhante ocorreu na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, onde dois portais foram desativados nos municípios de Itariri e Pedro de Toledo. A mudança, articulada por prefeituras e pelo deputado estadual Tenente Coimbra (PL), manteve a cobrança concentrada em Miracatu, após estudo da Artesp indicar baixo impacto financeiro.
Em abril, o governo também descartou a instalação de três pórticos na rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), entre Piracicaba, Santa Bárbara d’Oeste e Americana, após resistência durante a fase de consulta pública.
Segundo o diretor-presidente da Artesp, André Isper, as alterações resultam do diálogo com a população e da necessidade de evitar a separação de bairros ou a cobrança de tarifas dentro de um mesmo município. Ele afirmou que a agência calcula o impacto das mudanças e avalia uma redistribuição de tarifas nos pontos remanescentes.
Enquanto isso, a oposição ao free flow também avança na Justiça: a Prefeitura de Mogi das Cruzes, por exemplo, obteve liminar contra a instalação de um pórtico no município, sob o argumento de que a cobrança violaria direitos coletivos e o princípio da modicidade tarifária.
Continue lendo...
Mesmo parte do projeto de modernização das rodovias estaduais, o modelo enfrentava resistência desde o início das concessões. A pressão se intensificou nos últimos meses, levando o Palácio dos Bandeirantes a rever trechos de cobrança previsto nas rodovias Raposo Tavares, Padre Manoel da Nóbrega e Luiz de Queiroz.
VEJA TAMBÉM:
- Petrobras reduzirá preço da gasolina comum a partir de amanhã
- Hugo Motta quer aumentar proporção de etanol na gasolina para 35%
- Carros zero-km comprados no Mato Grosso até 2028 estarão isentos de IPVA no 1º ano
Todos contra o free flow
Na Assembleia Legislativa, o deputado Vitão do Cachorrão (Republicanos) uniu-se a parlamentares de partidos de oposição em um projeto de decreto legislativo que busca anular o decreto do governador que regulamentou as concessões das rodovias Rota Sorocabana e Nova Raposo. Segundo os autores, os projetos “não observaram adequadamente os princípios da publicidade e da razoabilidade”.
Na Raposo Tavares, trecho entre São Paulo e Sorocaba, oito pórticos estavam previstos. Após a mobilização de prefeitos e deputados da região, cinco deles foram cancelados e transformados em pontos de monitoramento. Os três restantes foram instalados nos locais das antigas praças de pedágio, já em operação em São Roque, Sorocaba e Araçoiaba da Serra.

Situação semelhante ocorreu na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, onde dois portais foram desativados nos municípios de Itariri e Pedro de Toledo. A mudança, articulada por prefeituras e pelo deputado estadual Tenente Coimbra (PL), manteve a cobrança concentrada em Miracatu, após estudo da Artesp indicar baixo impacto financeiro.
Em abril, o governo também descartou a instalação de três pórticos na rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), entre Piracicaba, Santa Bárbara d’Oeste e Americana, após resistência durante a fase de consulta pública.
Segundo o diretor-presidente da Artesp, André Isper, as alterações resultam do diálogo com a população e da necessidade de evitar a separação de bairros ou a cobrança de tarifas dentro de um mesmo município. Ele afirmou que a agência calcula o impacto das mudanças e avalia uma redistribuição de tarifas nos pontos remanescentes.
Enquanto isso, a oposição ao free flow também avança na Justiça: a Prefeitura de Mogi das Cruzes, por exemplo, obteve liminar contra a instalação de um pórtico no município, sob o argumento de que a cobrança violaria direitos coletivos e o princípio da modicidade tarifária.
Continue lendo...