Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas transformações que exigem um maior cuidado e atenção, por isso surgem vários questionamentos do que as gestantes podem ou não fazer. Um dos mais comuns é: uma grávida pode dirigir?
Apesar de haver restrições no geral, como bebidas alcoólicas, comidas cruas e exercícios físicos muito intensos, a direção não está nessa lista. No entanto, é preciso ter bom senso e cautela, pois, a depender das condições, dirigir pode sim se tornar um risco para a saúde da mãe e do bebê.
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No Brasil, não há uma lei ou norma no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que proíba grávidas de assumir o volante de um automóvel, nem até qual mês essa ação pode ser feita.
Dessa forma, é permitido que esse público dirija sempre que se sentir confortável, mas especialistas fazem algumas recomendações. A principal delas é que é melhor evitar conduzir automóveis a partir do sétimo mês de gravidez (30 semanas).
Isso porque freadas bruscas, muito estresse e acidentes, mesmo leves, podem prejudicar a saúde do bebê. Além disso, a partir do oitavo mês, (34 semanas) é comum que a barriga fique mais comprimida, o que causa mais desconforto.
Confira ações de cautela para gestantes e mamães no período antes e depois do parto, além de cuidados extras para quando os pequenos começarem a crescer.
Para diminuir as chances de um choque contra o volante, as gestantes devem posicionar o banco o mais para trás possível. Vale lembrar que a distância entre os pés e os pedais não pode ser prejudicada.
Para que qualquer impacto não seja concentrado apenas na região pélvica, as grávidas devem utilizar o cinto de três pontos, que também distribui a força sobre os ombros e o peito. Não deixe de usar o cinto, pois além de estar cometendo uma infração de trânsito grave, você estará colocando a sua vida e a do bebê em risco.
O dispositivo de segurança deve ser posicionado da mesma forma indicada para quem não é gestante. Ou seja, a tira transversal deve ficar sobre a clavícula e o peito, e a faixa abaixo da barriga para não pressionar o bebê em todo o período da gestação.
Enjoos e tonturas são comuns nos primeiros meses de gestação. Ao dirigirem grávidas, as mulheres devem estar certas de que não estão indispostas. É que qualquer distração pode causar um acidente. Caso sintam alguns dos sintomas comentados, a recomendação médica é parar o carro até melhorar.
Passar muito tempo sentado aumenta os riscos de trombose para qualquer pessoa. As grávidas, em especial, têm essa condição agravada. Por isso, o ideal é que elas façam paradas a cada uma hora para andar e evitem viagens longas.
As mulheres que trabalham com a direção devem procurar um ginecologista e se certificar de que estão aptas a trabalhar. Exercícios para fortalecer a musculatura podem ser necessários para evitar dores musculares.
Não há um tempo exato para a mulher voltar a dirigir depois que deu à luz ao bebê, ela deve fazê-lo apenas quando se sentir confortável. Mas, caso haja alguma complicação ou restrição, o ideal é que as mães aguardem aproximadamente 40 dias depois de uma cesárea e esperem cerca de 15 dias após um parto normal.
Segundo o DataSUS, entre 2005 e 2014, as mortes no trânsito na faixa etária de 0 a 4 anos cresceram 66% no Brasil. A recomendação para evitar lesões graves nos os pequenos é simples: usar os dispositivos de segurança:
Caso você tenha estranhado essa situação, saiba que a Resolução número 391 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prevê três exceções nas quais é aceitável instalar uma criança no banco da frente. São elas:
Nesses casos, desligar o airbag é fundamental, pois deflagra numa velocidade muito rápida, de aproximadamente 300 km/h, e os bebês não têm estrutura física para aguentar o impacto da bolsa, que pode causar ferimentos e até mesmo óbitos.
Um cuidado simples e que evita grandes problemas é o travamento das portas traseiras. Basta abrir a porta do carro e procurar a chavezinha que impede que as crianças abram a porta pelo lado de dentro.
Dessa forma, os pequenos não conseguem sair do carro sem a supervisão de um adulto, deixam de correr o risco de esmagarem algum membro e não acertam outro veículo ao abrir a porta.
O Observatório Nacional de Segurança Viária é categórico ao afirmar que as crianças nunca devem ser transportadas dentro do porta-malas, em pé ou no colo. O ideal é manter as travas de segurança acionadas e optar por modelos com sistema Isofix para fixação de cadeirinhas.
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Apesar de haver restrições no geral, como bebidas alcoólicas, comidas cruas e exercícios físicos muito intensos, a direção não está nessa lista. No entanto, é preciso ter bom senso e cautela, pois, a depender das condições, dirigir pode sim se tornar um risco para a saúde da mãe e do bebê.
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Grávida pode dirigir, mas até quantos meses ou semanas?
No Brasil, não há uma lei ou norma no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que proíba grávidas de assumir o volante de um automóvel, nem até qual mês essa ação pode ser feita.
Dessa forma, é permitido que esse público dirija sempre que se sentir confortável, mas especialistas fazem algumas recomendações. A principal delas é que é melhor evitar conduzir automóveis a partir do sétimo mês de gravidez (30 semanas).
Isso porque freadas bruscas, muito estresse e acidentes, mesmo leves, podem prejudicar a saúde do bebê. Além disso, a partir do oitavo mês, (34 semanas) é comum que a barriga fique mais comprimida, o que causa mais desconforto.
Oito cuidados para dirigir grávida e transportar crianças no carro
Confira ações de cautela para gestantes e mamães no período antes e depois do parto, além de cuidados extras para quando os pequenos começarem a crescer.
1. Ajuste o banco e use cinto de três pontos
Para diminuir as chances de um choque contra o volante, as gestantes devem posicionar o banco o mais para trás possível. Vale lembrar que a distância entre os pés e os pedais não pode ser prejudicada.
Para que qualquer impacto não seja concentrado apenas na região pélvica, as grávidas devem utilizar o cinto de três pontos, que também distribui a força sobre os ombros e o peito. Não deixe de usar o cinto, pois além de estar cometendo uma infração de trânsito grave, você estará colocando a sua vida e a do bebê em risco.
O dispositivo de segurança deve ser posicionado da mesma forma indicada para quem não é gestante. Ou seja, a tira transversal deve ficar sobre a clavícula e o peito, e a faixa abaixo da barriga para não pressionar o bebê em todo o período da gestação.
2. Preste atenção no seu corpo
Enjoos e tonturas são comuns nos primeiros meses de gestação. Ao dirigirem grávidas, as mulheres devem estar certas de que não estão indispostas. É que qualquer distração pode causar um acidente. Caso sintam alguns dos sintomas comentados, a recomendação médica é parar o carro até melhorar.
3. Não faça viagens longas
Passar muito tempo sentado aumenta os riscos de trombose para qualquer pessoa. As grávidas, em especial, têm essa condição agravada. Por isso, o ideal é que elas façam paradas a cada uma hora para andar e evitem viagens longas.
As mulheres que trabalham com a direção devem procurar um ginecologista e se certificar de que estão aptas a trabalhar. Exercícios para fortalecer a musculatura podem ser necessários para evitar dores musculares.
4. Depois do parto, só volte a dirigir se não houver nenhuma restrição
Não há um tempo exato para a mulher voltar a dirigir depois que deu à luz ao bebê, ela deve fazê-lo apenas quando se sentir confortável. Mas, caso haja alguma complicação ou restrição, o ideal é que as mães aguardem aproximadamente 40 dias depois de uma cesárea e esperem cerca de 15 dias após um parto normal.
5. Ao transportar crianças, respeite a legislação vigente
Segundo o DataSUS, entre 2005 e 2014, as mortes no trânsito na faixa etária de 0 a 4 anos cresceram 66% no Brasil. A recomendação para evitar lesões graves nos os pequenos é simples: usar os dispositivos de segurança:
- Bebês com até 1 ano devem viajar em bebê-conforto, instalado no banco traseiro e voltado de costas para o motorista.
- Crianças de 1 a 4 anos devem estar em cadeirinhas.
- Na faixa-etária acima dos 4 anos, o transporte deve ocorrer no assento de elevação.
- Caso a criança tenha altura acima de 1,45 metro, é possível transportá-la apenas com o cinto de segurança no banco de trás.
- Não é possível transportar crianças com menos de 10 anos no banco dianteiro, exceto em veículos que não possuam banco traseiro.
6. Se for transportar crianças no banco da frente, desligue o airbag
Caso você tenha estranhado essa situação, saiba que a Resolução número 391 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prevê três exceções nas quais é aceitável instalar uma criança no banco da frente. São elas:
- Quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco;
- Quando a quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro;
- Quando o veículo for fabricado originalmente com cintos de segurança subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros (impedindo a fixação correta do bebê-conforto).
Nesses casos, desligar o airbag é fundamental, pois deflagra numa velocidade muito rápida, de aproximadamente 300 km/h, e os bebês não têm estrutura física para aguentar o impacto da bolsa, que pode causar ferimentos e até mesmo óbitos.
7. Trave as portas traseiras
Um cuidado simples e que evita grandes problemas é o travamento das portas traseiras. Basta abrir a porta do carro e procurar a chavezinha que impede que as crianças abram a porta pelo lado de dentro.
Dessa forma, os pequenos não conseguem sair do carro sem a supervisão de um adulto, deixam de correr o risco de esmagarem algum membro e não acertam outro veículo ao abrir a porta.
8. Nunca deixe as crianças soltas no carro
O Observatório Nacional de Segurança Viária é categórico ao afirmar que as crianças nunca devem ser transportadas dentro do porta-malas, em pé ou no colo. O ideal é manter as travas de segurança acionadas e optar por modelos com sistema Isofix para fixação de cadeirinhas.
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