Um motorista na Flórida (EUA) enfrenta um prejuízo de quase US$ 12 mil (cerca de R$ 72 mil) em seu Hyundai Ioniq 5 devido a um acidente trivial: o derramamento de uma garrafa de água. O episódio expôs a vulnerabilidade de componentes eletrônicos críticos em veículos modernos e gerou um impasse burocrático, com negativas de cobertura tanto da montadora quanto da seguradora.
O incidente ocorreu quando o condutor precisou frear bruscamente. Uma garrafa de água, avaliada em US$ 2, caiu no assoalho e o líquido atingiu conectores elétricos situados sob o banco do motorista. A reação do sistema foi imediata: luzes de advertência acenderam no painel, as setas pararam de responder e, ao chegar ao destino, o veículo não desligava mais, indicando um curto-circuito generalizado.
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A avaliação técnica estipulou o conserto em exatos US$ 11.882,08. O valor elevado deve-se à necessidade de substituir todo o chicote elétrico do assoalho e módulos eletrônicos corroídos, uma operação complexa que exige a desmontagem de grande parte do interior do veículo, incluindo bancos e revestimentos.
Líquido caiu no chão e acionou componentes críticos do veículo (Foto: Hyundai | Divulgação)
A situação agravou-se quando a Hyundai recusou o reparo em garantia, classificando o defeito como dano causado por agente externo e “uso indevido”. Desamparado pela fabricante, o proprietário recorreu à seguradora State Farm, que também negou a indenização. A alegação da companhia foi de que a corrosão nos conectores não seria resultado de um evento súbito, mas de um desgaste “ao longo do tempo”, contradizendo o relato do incidente imediato.
O caso levantou questionamentos sobre a engenharia do Ioniq 5, especificamente sobre a falta de vedação em conectores de alta tensão localizados em áreas sujeitas a derramamento de líquidos, comuns no uso familiar. Especialistas ouvidos pela imprensa norte-americana apontaram que a exposição de fiação sensível no assoalho representa um risco desproporcional ao consumidor.
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O que aconteceu?
O incidente ocorreu quando o condutor precisou frear bruscamente. Uma garrafa de água, avaliada em US$ 2, caiu no assoalho e o líquido atingiu conectores elétricos situados sob o banco do motorista. A reação do sistema foi imediata: luzes de advertência acenderam no painel, as setas pararam de responder e, ao chegar ao destino, o veículo não desligava mais, indicando um curto-circuito generalizado.
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A avaliação técnica estipulou o conserto em exatos US$ 11.882,08. O valor elevado deve-se à necessidade de substituir todo o chicote elétrico do assoalho e módulos eletrônicos corroídos, uma operação complexa que exige a desmontagem de grande parte do interior do veículo, incluindo bancos e revestimentos.
Líquido caiu no chão e acionou componentes críticos do veículo (Foto: Hyundai | Divulgação)
A situação agravou-se quando a Hyundai recusou o reparo em garantia, classificando o defeito como dano causado por agente externo e “uso indevido”. Desamparado pela fabricante, o proprietário recorreu à seguradora State Farm, que também negou a indenização. A alegação da companhia foi de que a corrosão nos conectores não seria resultado de um evento súbito, mas de um desgaste “ao longo do tempo”, contradizendo o relato do incidente imediato.
O caso levantou questionamentos sobre a engenharia do Ioniq 5, especificamente sobre a falta de vedação em conectores de alta tensão localizados em áreas sujeitas a derramamento de líquidos, comuns no uso familiar. Especialistas ouvidos pela imprensa norte-americana apontaram que a exposição de fiação sensível no assoalho representa um risco desproporcional ao consumidor.
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