Notícia Horwin Brasil e CBMM apresentam bateria com nióbio para motos elétricas

O fabricante de motos elétricas Horwin está anunciando uma parceria com a brasileira CBMM, de Araxá (MG), para a produção de baterias íons de lítio com nióbio na composição. Essas baterias prometem recarga mais rápida e está prevista para chegar ao mercado em 2024.

Um protótipo dessas baterias será apresentado ainda no primeiro semestre de 2022, equipando a Horwin CR6. Essa moto traz motor com 6,2 kW de potência (equivalente a 8,4 cv) e a bateria proporcionará até 150 km de autonomia. E graças ao nióbio ela poderá ser recarregada em 10 minutos em um carregador rápido, em uma tomada comum leva de 4 a 5 horas.

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Os segredos da bateria de nióbio​

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A nova bateria tem durabilidade de cerca de 60 anos (Foto: CBMM | Divulgação)

A bateria desenvolvida pela CBMM é produzida pela Toshiba e utiliza o nióbio no lugar do carbono no polo negativo (ânodo). Segundo os testes, ela tem durabilidade de 20 mil ciclos, isso equivale a cerca de 60 anos de uso. Uma bateria de íons de lítio tradicional dura cerca de 1.50 a 2.500 ciclos, equivalente a 7 anos.

Outra vantagem apresentada foi não explodir em caso de perfuração. Por receber uma recarga mais rápida que a bateria original, a moto precisa de um software de gerenciamento novo. Esse programa está sendo desenvolvido por uma equipe brasileira.

Essa tecnologia também vem sendo testada pela Volkswagen em caminhões e ônibus elétricos. Para esses pesados os testes se iniciarão em 2023. Essa tecnologia de baterias criada pela CBMM foi enviada para cliente de todo o mundo para testes.

A Horwin CR6​

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A CR6 traz estilo inspirado em motos esportivas do passado (Foto: Horwin | Divulgação)

A Horwin hoje monta no Brasil scooters e motos no regime SKD, com planos para aumentar a nacionalização fazendo em CKD. A CR6 foi a escolhida para testar a nova tecnologia. Ela traz estilo retrô, lembrando motos esportivas dos anos 60 e as café racers em detalhes como o banco e a rabeta curta.

Seu motor 6,2 kW é suficiente para atingir 95 km/h. As baterias atuais, sem nióbio, também proporcionam 150 km de autonomia. Mas elas exigem até 3 horas para uma recarga completa, bem mais tempo que os 10 minutos da nova tecnologia.

Outra tecnologia que está sendo desenvolvida no Brasil é a célula de combustível a etanol, o Boris explica:


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