A JAC Motors oficializou a entrada de sua divisão de caminhões no mercado brasileiro. A operação marca um novo posicionamento da fabricante: diferentemente da divisão de carros de passeio, a JAC Caminhões nasce como uma subsidiária integralmente controlada pela matriz chinesa, sem intermediários, sinalizando a intenção de longo prazo no país.
A estratégia para vencer a desconfiança tradicional do setor de transportes com marcas novas baseia-se na “ocidentalização” mecânica. Os quatro modelos apresentados, que cobrem o segmento de 9 a 25 toneladas de Peso Bruto Total (PBT), são equipados com componentes de fornecedores consagrados no mercado nacional, como motores Cummins e transmissões da ZF, Eaton e Fast Gear.
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O plano de negócios prevê o início oficial das vendas em 2026, estruturado através de parcerias com 15 grupos econômicos que viabilizarão 30 pontos de venda nos principais centros logísticos do Brasil. A meta é agressiva: conquistar 1,5% de market share no primeiro ano de operação e dobrar para 3% até o final do terceiro ano. Embora o primeiro lote seja importado, a executiva da marca confirmou estudos para a implantação de uma fábrica nacional.
A gama inicial foca em versatilidade, com todos os modelos trazendo de série freios a ar com ABS, controle de tração (ASR) e estabilidade (ESC). A linha divide-se em três nichos:
A chegada da JAC acirra a competição no segmento de médios e semipesados, hoje dominado por Volkswagen e Mercedes-Benz, oferecendo um pacote tecnológico completo para atrair frotistas focados no custo-benefício.
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A estratégia para vencer a desconfiança tradicional do setor de transportes com marcas novas baseia-se na “ocidentalização” mecânica. Os quatro modelos apresentados, que cobrem o segmento de 9 a 25 toneladas de Peso Bruto Total (PBT), são equipados com componentes de fornecedores consagrados no mercado nacional, como motores Cummins e transmissões da ZF, Eaton e Fast Gear.
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Expansão e nacionalização
O plano de negócios prevê o início oficial das vendas em 2026, estruturado através de parcerias com 15 grupos econômicos que viabilizarão 30 pontos de venda nos principais centros logísticos do Brasil. A meta é agressiva: conquistar 1,5% de market share no primeiro ano de operação e dobrar para 3% até o final do terceiro ano. Embora o primeiro lote seja importado, a executiva da marca confirmou estudos para a implantação de uma fábrica nacional.
Linha de produtos
A gama inicial foca em versatilidade, com todos os modelos trazendo de série freios a ar com ABS, controle de tração (ASR) e estabilidade (ESC). A linha divide-se em três nichos:
- Urbano (N 9.170): Com PBT de 9,5 toneladas, é voltado para o VUC (Veículo Urbano de Carga). Traz motor Cummins B4.0 de 170 cv e câmbio manual Eaton de 6 marchas.
- Intermunicipal (N 13.210): Modelo médio com PBT de 12,5 toneladas. O propulsor sobe para um Cummins B4.5 de 210 cv, acoplado a uma caixa automatizada Fast Gear de 8 velocidades.
- Rodoviário (A 18.290 e A 25.290): Os pesados utilizam o motor Cummins D6.7 de 290 cv e transmissão automatizada ZF de 9 marchas. O modelo A 25.290, topo de linha, atinge 26,5 toneladas de PBT e inclui cabine leito e suspensão pneumática.
A chegada da JAC acirra a competição no segmento de médios e semipesados, hoje dominado por Volkswagen e Mercedes-Benz, oferecendo um pacote tecnológico completo para atrair frotistas focados no custo-benefício.
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