Mesmo com o avanço dos veículos elétricos e a pressão regulatória, a marca italiana ainda aposta no desenvolvimento de tecnologias como o e-fuel, uma gasolina sintética que promete manter viva a experiência visceral dos superesportivos sem abrir mão da sustentabilidade. Segundo Stephan Winkelmann, CEO da empresa, essa alternativa representa um “salto mais fácil” em comparação à transição imediata para os modelos 100% elétricos.
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Essa estratégia não é uma ação para retardar a eletrificação, mas uma resposta ponderada a um cenário ainda incerto.
A Lamborghini já iniciou sua transição com modelos híbridos como o Revuelto (V12 PHEV), preparando o terreno com lançamentos como o futuro Temerario, um supercarro com motor V8 biturbo aliado a três motores elétricos, totalmente adaptado ao uso da gasolina sintética. A decisão de manter os motores a combustão dependerá diretamente da evolução das regulamentações e da disponibilidade comercial do combustível sintético.
Ainda assim, o plano da Lamborghini contempla os elétricos. O primeiro modelo totalmente elétrico da marca, o Lanzador, deve chegar entre 2028 e 2030, seguido de uma versão elétrica do SUV Urus.
Lamborghini Urus já é oferecido com versão híbrida, que contribui para reduzir emissões de seu poderoso V8 biturbo até a chegada da versão elétrica em 2030
A marca reconhece os desafios técnicos e emocionais de abandonar os motores tradicionais, como o som e a resposta mecânica que definem sua identidade, mas enxerga os avanços nas baterias como promissores e necessários para acompanhar o mercado.
Nesse contexto, o compromisso da Lamborghini vai além da nostalgia: trata-se de proteger o que a marca representa enquanto se adapta às exigências ambientais do futuro. A preservação do motor a combustão, desde que aliada a soluções como o e-fuel, torna-se um caminho possível para garantir performance e exclusividade em um setor cada vez mais elétrico.
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Ainda assim, o plano da Lamborghini contempla os elétricos. O primeiro modelo totalmente elétrico da marca, o Lanzador, deve chegar entre 2028 e 2030, seguido de uma versão elétrica do SUV Urus.
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A marca reconhece os desafios técnicos e emocionais de abandonar os motores tradicionais, como o som e a resposta mecânica que definem sua identidade, mas enxerga os avanços nas baterias como promissores e necessários para acompanhar o mercado.
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