Notícia Land Rover segue sem produzir carros após ataque cibernético

O sindicato Unite afirmou que trabalhadores da cadeia de suprimentos da JLR estão sendo orientados a solicitar o Crédito Universal, já que os efeitos do ataque cibernético à montadora britânica entram na terceira semana. Segundo a entidade, fornecedores têm reduzido contratos ou transferido empregados para acordos de zero hora na tentativa de manter as operações.

A secretária-geral do Unite, Sharon Graham, declarou que o sindicato escreveu ao governo do Reino Unido pedindo a criação de um programa de licença temporária que complemente os salários enquanto os funcionários não podem trabalhar.

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Sharon Graham citou como exemplo um programa lançado em 15 de setembro pelo governo escocês para apoiar o fabricante de ônibus Alexander Dennis. “Os trabalhadores da cadeia de suprimentos da JLR não devem ser obrigados a pagar o preço do ataque cibernético”, afirmou. “É responsabilidade do governo proteger empregos e indústrias vitais para a economia”.

A JLR confirmou que só retomará a produção global em 24 de setembro. Hackers invadiram os sistemas internos da montadora em 1º de setembro, o que paralisou fábricas, interrompeu pedidos de peças e afetou o varejo. Estima-se que o impacto financeiro chegue a £5 milhões por dia, de acordo com o professor de economia empresarial David Bailey.

A maioria dos funcionários da montadora permanece afastada desde o ataque. Fontes indicam que executivos da JLR se reuniram com ministros em 17 de setembro para discutir medidas de apoio aos trabalhadores, mas a empresa não confirmou oficialmente o encontro.

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