Notícia Lula afirma que entregadores terão crédito para moto elétrica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou que, ainda este mês, pretende anunciar uma linha de crédito especial para motoristas de aplicativo comprarem motocicletas elétricas. A ideia é ajudar quem trabalha com entregas a ter acesso a um veículo mais sustentável e econômico.

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O anúncio foi feito durante o episódio mais recente do podcast Mano a Mano, apresentado pelo rapper Mano Brown e pela jornalista Semayat Oliveira, na última quarta-feira (18).

Mas esse foi apenas um dos anúncios do chefe do executivo nacional. Lula revelou que o governo está preparando um pacote de medidas que inclui também:

  • Distribuição gratuita de botijões de gás de 13 quilos para famílias de baixa renda que estão no CadÚnico. A proposta, que já vinha sendo pensada desde 2024, busca facilitar o acesso ao gás de cozinha, que sai barato da indústria mas chega com preços altos demais para a população;
  • Um programa de crédito para reformas em casa, voltado a quem precisa melhorar a estrutura da própria moradia.

De olho na audiência do podcast, Lula usou o microfone para mais anúncios. O presidente ainda reforçou a meta de entregar mais de três milhões de moradias pelo Minha Casa, Minha Vida até o fim do seu governo, em dezembro de 2026.

Lula já tinha dado uma prévia dessas ideias no começo do mês, quando falou que o governo estava estudando como oferecer financiamento para que entregadores pudessem comprar suas motos. Caso a linha seja implementada, a moto elétrica pode contribuir para reduzir o custo operacional dos entregadores. No entanto, ainda há um gargalo em relação à oferta de modelos elétricos no mercado.

O número de emplacamento por unidade de moto elétrica no Brasil, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), corresponde a 4.803. O valor representa 0.57% em comparação a motocicletas a combustão. A variedade e diversidade de variantes elétricas no mercado também é pequena.

Uma iniciativa para aumentar o número de compradores de modelos que ainda tem baixa produção pode culminar em grandes filas de espera para o trabalhador que precisa do modelo para trabalhar, ou até em longos processos judiciais como foi o caso da Voltz há alguns anos.

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