A mobilidade e o trânsito impactam diretamente a vida de toda a população brasileira, sendo de responsabilidade direta do governo, especialmente no âmbito estadual. E não é segredo para ninguém que existem as mais variadas condições de vias, atuações dos condutores e infraestrutura de trânsito entre os estados, alguns possuindo um desempenho melhor do que outros.
Por isso, por meio do Indicadores Rodoviários Integrados de Segurança (Iris), o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) listou os melhores e piores estados brasileiros no enfrentamento aos sinistros de trânsito. O estudo fez uso dos pilares do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) para a avaliação. São eles:
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O levantamento reúne dados que permitem identificar as principais fragilidades do país, evidenciando boas práticas e falhas que ainda dificultam a redução das mortes no trânsito. Os resultados completos estão disponíveis no painel interativo do IRIS, com opção de detalhamento por eixo de análise.
O índice IRIS, ou seja, a ‘nota’ que cada estado recebe, foi desenvolvido a partir da Análise de Componentes Principais (ACP) e gera uma classificação por estrelas (1 a 5), que mede o desempenho relativo entre os estados.
Um dos principais focos do estudo é o pilar de Gestão da Segurança no Trânsito, que revelou grandes disparidades entre os estados nos seguintes pontos avaliados:
O levantamento revela que, mesmo após mais de duas décadas de exigência legal, milhares de municípios ainda não estão integrados ao SNT, o que os impede de exercer funções essenciais como fiscalização, engenharia de tráfego e educação para o trânsito. Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul têm os maiores índices de integração municipal, enquanto Tocantins e Piauí permanecem com os menores.
O estudo também aponta que os dados do RENAEST estão desatualizados e inconsistentes, o que compromete diagnósticos locais e dificulta a formulação de políticas públicas. Além disso, apenas sete estados mantêm informações claras e acessíveis em seus portais oficiais. No outro extremo, Roraima e Pará sequer disponibilizam dados básicos sobre suas estruturas de trânsito.
Ranking – Gestão da Segurança no Trânsito
No pilar Educação, o IRIS avaliou o comportamento dos condutores e a atuação dos órgãos fiscalizadores a partir de cinco indicadores principais:
1. Relação entre condutores habilitados e frota veicular
2. Taxa de infração por consumo de álcool
3. Taxa de infração por excesso de velocidade
4. Não uso de cadeirinha infantil
5. Uso de celular ao volante
Ranking de educação no trânsito
No eixo referente à normatização e à fiscalização, o estudo constatou que a presença de tecnologia de monitoramento e a capacidade de registrar infrações variam amplamente entre os estados. Três indicadores foram considerados:
1. Taxa de infração por frota:
2. Taxa de câmeras por frota:
3. Eficiência das câmeras (infrações por velocidade por câmera):
Ranking de fiscalização
Com base no cruzamento dos resultados de Gestão, Educação e Fiscalização, o IRIS 2025 identificou os estados com melhores índices gerais de segurança viária e aqueles com maiores desafios estruturais.
Foto: ONSV | Reprodução
Além dos pilares de gestão, educação e fiscalização, o IRIS também analisou áreas como Vias Seguras, Segurança Veicular, Vigilância e Promoção da Saúde e Atendimento às Vítimas. Todos os indicadores e classificações estão disponíveis para consulta pública no painel interativo do IRIS, mantido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária.
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Por isso, por meio do Indicadores Rodoviários Integrados de Segurança (Iris), o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) listou os melhores e piores estados brasileiros no enfrentamento aos sinistros de trânsito. O estudo fez uso dos pilares do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) para a avaliação. São eles:
- Condições das rodovias;
- Ações de fiscalização;
- Gestão do trânsito;
- Iniciativas de educação.
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O levantamento reúne dados que permitem identificar as principais fragilidades do país, evidenciando boas práticas e falhas que ainda dificultam a redução das mortes no trânsito. Os resultados completos estão disponíveis no painel interativo do IRIS, com opção de detalhamento por eixo de análise.
O índice IRIS, ou seja, a ‘nota’ que cada estado recebe, foi desenvolvido a partir da Análise de Componentes Principais (ACP) e gera uma classificação por estrelas (1 a 5), que mede o desempenho relativo entre os estados.
Distrito Federal é destaque na gestão de trânsito, enquanto Pará e Amapá afundam
Um dos principais focos do estudo é o pilar de Gestão da Segurança no Trânsito, que revelou grandes disparidades entre os estados nos seguintes pontos avaliados:
- Integração dos municípios ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT),
- Qualidade das informações do Registro Nacional de Entidades de Trânsito (RENAEST);
- Nível de transparência dos Detrans.
O levantamento revela que, mesmo após mais de duas décadas de exigência legal, milhares de municípios ainda não estão integrados ao SNT, o que os impede de exercer funções essenciais como fiscalização, engenharia de tráfego e educação para o trânsito. Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul têm os maiores índices de integração municipal, enquanto Tocantins e Piauí permanecem com os menores.
O estudo também aponta que os dados do RENAEST estão desatualizados e inconsistentes, o que compromete diagnósticos locais e dificulta a formulação de políticas públicas. Além disso, apenas sete estados mantêm informações claras e acessíveis em seus portais oficiais. No outro extremo, Roraima e Pará sequer disponibilizam dados básicos sobre suas estruturas de trânsito.
Ranking – Gestão da Segurança no Trânsito
- Melhores desempenhos: Distrito Federal, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso.
- Piores críticos: Rio Grande do Norte, Roraima, Piauí, Pará e Amapá.
Rio Grande do Sul é referência na educação no trânsito, enquanto Amazonas e Roraima têm o pior desempenho
No pilar Educação, o IRIS avaliou o comportamento dos condutores e a atuação dos órgãos fiscalizadores a partir de cinco indicadores principais:
1. Relação entre condutores habilitados e frota veicular
- Melhores proporções: Santa Catarina, Distrito Federal
- Maiores desequilíbrios: Maranhão, Piauí
2. Taxa de infração por consumo de álcool
- Maiores taxas (maior fiscalização): Acre, Rondônia, Mato Grosso
- Menores taxas: Ceará, Rio de Janeiro, Bahia
3. Taxa de infração por excesso de velocidade
- Maiores taxas: Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro
- Menores taxas: Norte e Nordeste (fiscalização fraca)
4. Não uso de cadeirinha infantil
- Maiores autuações: Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Sul
- Menores: Roraima, Amapá, Mato Grosso
5. Uso de celular ao volante
- Maiores índices: Goiás, Rio de Janeiro, Distrito Federal
- Menores: Pará, Rio Grande do Sul, Tocantins
Ranking de educação no trânsito
- Melhores desempenhos: Rio Grande do Sul, Tocantins e Santa Catarina.
- Piores desempenhos: Piauí, Roraima e Amazonas.
Fiscalização ainda é insuficiente em boa parte do país
No eixo referente à normatização e à fiscalização, o estudo constatou que a presença de tecnologia de monitoramento e a capacidade de registrar infrações variam amplamente entre os estados. Três indicadores foram considerados:
1. Taxa de infração por frota:
- Maiores: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás
- Menores: Acre, Amazonas, Roraima
2. Taxa de câmeras por frota:
- Maiores: Distrito Federal, Goiás, Tocantins
- Menores: Amazonas, Acre, Rondônia
3. Eficiência das câmeras (infrações por velocidade por câmera):
- Maiores: Rio Grande do Sul, Tocantins, Amazonas
- Menores: Amazonas, Rondônia, Rio de Janeiro
Ranking de fiscalização
- Melhores desempenhos: Distrito Federal, Goiás, Ceará, Rio de Janeiro e Tocantins.
- Desempenhos mais críticos: Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Maranhão.
Ranking geral: os estados mais seguros e os mais vulneráveis
Com base no cruzamento dos resultados de Gestão, Educação e Fiscalização, o IRIS 2025 identificou os estados com melhores índices gerais de segurança viária e aqueles com maiores desafios estruturais.
Foto: ONSV | Reprodução
- Distrito Federal
- Rio Grande do Sul
- Rio de Janeiro
- Paraná
- Goiás
- São Paulo
- Rondônia
- Mato Grosso do Sul
- Ceará
- Pernambuco
- Mato Grosso
- Espírito Santo
- Tocantins
- Sergipe
- Santa Catarina
- Rio Grande do Norte
- Paraíba
- Minas Gerais
- Bahia
- Piauí
- Асre
- Alagoas
- Roraima
- Maranhão
- Аmара
- Pará
- Amazonas
Além dos pilares de gestão, educação e fiscalização, o IRIS também analisou áreas como Vias Seguras, Segurança Veicular, Vigilância e Promoção da Saúde e Atendimento às Vítimas. Todos os indicadores e classificações estão disponíveis para consulta pública no painel interativo do IRIS, mantido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária.
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