A Toyota anunciou, nesta segunda-feira (10), na Bélgica, a nona geração da Hilux. Em um movimento que sinaliza uma nova fase da picape, a montadora japonesa confirmou a introdução da primeira versão 100% elétrica (BEV) do modelo, cujo lançamento no mercado europeu está previsto para começar já em dezembro de 2025.
A Hilux eletrificada abraça a filosofia “multi-caminhos” da Toyota, que visa atender diferentes necessidades de consumidores e condições de infraestrutura regionais. Além da inédita Hilux BEV, a nova geração terá como carro-chefe de vendas na Europa Ocidental a versão Hybrid 48V (híbrido-leve).
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A empresa também confirmou o desenvolvimento de uma futura variante movida a célula de hidrogênio (FCEV), com chegada prevista para 2028. Os motores tradicionais a combustão interna (ICE) não foram abandonados, mas sua disponibilidade será focada nos mercados do Leste Europeu.
A Hilux BEV é a resposta da Toyota à crescente demanda por veículos comerciais de zero emissão, mirando especialmente em clientes frotistas. A fabricante enfatiza que a transição para a eletricidade foi feita sem sacrificar os pilares de “Qualidade, Durabilidade e Confiabilidade” (QDR) da picape.
Para isso, o modelo elétrico mantém a robusta construção de chassi sobre carroceria. Além disso, a bateria de íon de lítio, com 59.2 kWh de capacidade, é integrada ao chassi para proteção contra impactos e água. Segundo a Toyota, a Hilux BEV mantém a mesma capacidade de imersão (70 cm) das versões a combustão.
O trem de força é composto por dois motores elétricos — um no eixo dianteiro (20,9 kgfm de torque) e um no traseiro (27,4 kgfm), garantindo tração integral permanente. A Hilux elétrica também será equipada com o sistema Multi-Terrain Select, que ajusta o controle de torque e frenagem para diferentes tipos de terreno.
Embora os números ainda sejam preliminares, a Toyota estima uma autonomia de aproximadamente 240 km (pelo ciclo WLTP), capacidade de carga de 715 kg e capacidade de reboque de 1.600 kg.
Se a versão elétrica representa o futuro, a aposta de volume imediato para a Europa Ocidental é a Hilux Hybrid 48V. Esta configuração, cuja produção começa no segundo trimestre de 2026, combina o conhecido motor 2.8 turbodiesel a um sistema híbrido-leve.
O sistema utiliza uma pequena bateria de lítio de 48V, instalada sob os bancos traseiros para não comprometer o espaço da cabine, e um motor-gerador elétrico. A Toyota afirma que a tecnologia melhora a suavidade nas arrancadas e a eficiência, sem abrir mão da capacidade de trabalho: o modelo reboca 3.500 kg e carrega até uma tonelada.
Nova Hilux em sua versão híbrida leve (Foto: Toyota | Divulgação)
A nona geração, que na Europa será oferecida exclusivamente em cabine dupla, recebeu uma atualização visual com uma dianteira de proporções mais fortes. O interior foi o ponto de maior evolução, buscando um refinamento sensorial inspirado no novo Land Cruiser.
O painel foi totalmente redesenhado, adotando um quadro de instrumentos digital customizável de 12,3″ e uma nova central multimídia que pode chegar ao mesmo tamanho (12,3”) nas versões mais caras, totalizando quase 25″ de telas.
Uma novidade técnica relevante é a adoção, pela primeira vez na Hilux, da direção com assistência elétrica (EPS) —pelo menos nos mercados da Europa Ocidental, já que o Leste Europeu manterá o sistema hidráulico. A Toyota afirma que o EPS oferece uma condução mais direta e reduz o “rebote” do volante em terrenos severos.
A picape também recebeu uma atualização robusta em segurança, com a expansão do pacote Toyota T-Mate. O sistema agora inclui funções como o Proactive Driving Assist e um Sistema de Parada de Emergência, além de monitor de ponto cego, assistente de saída segura e capacidade para receber atualizações remotas (over-the-air).
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A Hilux eletrificada abraça a filosofia “multi-caminhos” da Toyota, que visa atender diferentes necessidades de consumidores e condições de infraestrutura regionais. Além da inédita Hilux BEV, a nova geração terá como carro-chefe de vendas na Europa Ocidental a versão Hybrid 48V (híbrido-leve).
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A empresa também confirmou o desenvolvimento de uma futura variante movida a célula de hidrogênio (FCEV), com chegada prevista para 2028. Os motores tradicionais a combustão interna (ICE) não foram abandonados, mas sua disponibilidade será focada nos mercados do Leste Europeu.
A Hilux Elétrica
A Hilux BEV é a resposta da Toyota à crescente demanda por veículos comerciais de zero emissão, mirando especialmente em clientes frotistas. A fabricante enfatiza que a transição para a eletricidade foi feita sem sacrificar os pilares de “Qualidade, Durabilidade e Confiabilidade” (QDR) da picape.
Para isso, o modelo elétrico mantém a robusta construção de chassi sobre carroceria. Além disso, a bateria de íon de lítio, com 59.2 kWh de capacidade, é integrada ao chassi para proteção contra impactos e água. Segundo a Toyota, a Hilux BEV mantém a mesma capacidade de imersão (70 cm) das versões a combustão.
O trem de força é composto por dois motores elétricos — um no eixo dianteiro (20,9 kgfm de torque) e um no traseiro (27,4 kgfm), garantindo tração integral permanente. A Hilux elétrica também será equipada com o sistema Multi-Terrain Select, que ajusta o controle de torque e frenagem para diferentes tipos de terreno.
Embora os números ainda sejam preliminares, a Toyota estima uma autonomia de aproximadamente 240 km (pelo ciclo WLTP), capacidade de carga de 715 kg e capacidade de reboque de 1.600 kg.
Híbrida leve: a mais vendida
Se a versão elétrica representa o futuro, a aposta de volume imediato para a Europa Ocidental é a Hilux Hybrid 48V. Esta configuração, cuja produção começa no segundo trimestre de 2026, combina o conhecido motor 2.8 turbodiesel a um sistema híbrido-leve.
O sistema utiliza uma pequena bateria de lítio de 48V, instalada sob os bancos traseiros para não comprometer o espaço da cabine, e um motor-gerador elétrico. A Toyota afirma que a tecnologia melhora a suavidade nas arrancadas e a eficiência, sem abrir mão da capacidade de trabalho: o modelo reboca 3.500 kg e carrega até uma tonelada.
Nova Hilux em sua versão híbrida leve (Foto: Toyota | Divulgação)
Novo design e tecnologia
A nona geração, que na Europa será oferecida exclusivamente em cabine dupla, recebeu uma atualização visual com uma dianteira de proporções mais fortes. O interior foi o ponto de maior evolução, buscando um refinamento sensorial inspirado no novo Land Cruiser.
O painel foi totalmente redesenhado, adotando um quadro de instrumentos digital customizável de 12,3″ e uma nova central multimídia que pode chegar ao mesmo tamanho (12,3”) nas versões mais caras, totalizando quase 25″ de telas.
Uma novidade técnica relevante é a adoção, pela primeira vez na Hilux, da direção com assistência elétrica (EPS) —pelo menos nos mercados da Europa Ocidental, já que o Leste Europeu manterá o sistema hidráulico. A Toyota afirma que o EPS oferece uma condução mais direta e reduz o “rebote” do volante em terrenos severos.
A picape também recebeu uma atualização robusta em segurança, com a expansão do pacote Toyota T-Mate. O sistema agora inclui funções como o Proactive Driving Assist e um Sistema de Parada de Emergência, além de monitor de ponto cego, assistente de saída segura e capacidade para receber atualizações remotas (over-the-air).
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