A Polícia Rodoviária Federal encontrou uma situação inusitada durante uma abordagem no extremo norte do Brasil. Era uma Toyota Hilux, que levava um barco de aproximadamente 15 metros amarrado no teto.
O incidente ocorreu em Oiapoque (AP), na última sexta-feira (10). A picape trafegava pela BR-156, que conecta o fim do litoral brasileiro à capital do estado, Macapá.
O condutor da Hilux foi autuado conforme o artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro. Esse trecho da lei proíbe que veículos transitem “com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização”.
Por conta do descumprimento, o motorista cometeu uma infração grave: multa de R$ 195,23, cinco pontos na CNH e o barco retido até que um veículo apropriado fosse buscá-lo.
As ‘voadeiras’ são usadas na travessia do rio Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa
Apesar da surpresa, o transporte de barcos grandes — chamados de ‘voadeiras’ — é comum na região, que depende bastante do transporte fluvial.
O mesmo posto da PRF, por exemplo, já tinha abordado uma outra Hilux com uma voadeira gigante. O caso ocorreu em julho de 2020.
A polícia aproveitou a nova abordagem para reforçar o risco desse transporte, cutucando quem acha bonito.
“Isso não é inovação: é perigo. É uma questão de responsabilidade, respeito e cuidado com o próximo”, afirmou a corporação.
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O incidente ocorreu em Oiapoque (AP), na última sexta-feira (10). A picape trafegava pela BR-156, que conecta o fim do litoral brasileiro à capital do estado, Macapá.
O que aconteceu?
O condutor da Hilux foi autuado conforme o artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro. Esse trecho da lei proíbe que veículos transitem “com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização”.
Por conta do descumprimento, o motorista cometeu uma infração grave: multa de R$ 195,23, cinco pontos na CNH e o barco retido até que um veículo apropriado fosse buscá-lo.

As ‘voadeiras’ são usadas na travessia do rio Oiapoque, na fronteira com a Guiana Francesa
Cena comum
Apesar da surpresa, o transporte de barcos grandes — chamados de ‘voadeiras’ — é comum na região, que depende bastante do transporte fluvial.
O mesmo posto da PRF, por exemplo, já tinha abordado uma outra Hilux com uma voadeira gigante. O caso ocorreu em julho de 2020.
A polícia aproveitou a nova abordagem para reforçar o risco desse transporte, cutucando quem acha bonito.
“Isso não é inovação: é perigo. É uma questão de responsabilidade, respeito e cuidado com o próximo”, afirmou a corporação.
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