O motor 2 tempos chegou ao Brasil junto da Yamaha, em 1970, e foi considerado um clássico até o início dos anos 2000. O que muitos podem não saber é que, mesmo fora das ruas — em modelos homologados para vias públicas — ele permanece em algumas motos off-road da japonesa. Duas delas, atualizadas recentemente, confirmam ao menos alguns anos a mais para essa tecnologia.
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As trilheiras TT-R 230, YZ250 e YZ65 foram atualizadas pela fabricante nesta segunda quinzena de setembro. Dentre elas, as duas YZ são exemplos de motos que seguem com os motores 2 tempos.
Yamaha YZ250 (Foto: Yamaha | Divulgação)
Yamaha YZ65 (Foto: Yamaha | Divulgação)
Nessa atualização da Yamaha, os modelos receberam apenas ajustes estéticos, ganhando novos grafismos e design.
Além das duas variantes atualizadas, a Yamaha preserva seu motor 2 tempos no restante da família YZ, composta também pela YZ85LW e YZ125. Já as Yamaha YZ com final “F” possuem motor 4 tempos.
Yamaha YZ85LW (Foto: Yamaha | Divulgação)
Yamaha YZ125 (Foto: Yamaha | Divulgação)
Os motores 2 tempos da Yamaha passaram por evoluções importantes ao longo das décadas. Nos anos 1970, a tecnologia era mais simples, com motores carburados que priorizavam potência, mas apresentavam maior emissão de poluentes e exigiam manutenção frequente e especializada.
Na década de 1990, modelos como a Yamaha DT 200 mostraram avanços significativos em relação à geração anterior, oferecendo desempenho mais equilibrado e o uso de sistemas como o YPVS (Yamaha Power Valve System), que melhora a entrega de potência em diferentes faixas de rotação. Apesar disso, os motores continuavam carburados.
A Clássica DT 200 foi o auge deste motor (Foto: Yamaha | Divulgação)
Atualmente, a Yamaha mantém o 2 tempos em sua linha off-road, mas com tecnologias mais modernas e maior eficiência. O YPVS continua sendo um diferencial, permitindo desempenho competitivo em trilhas e pistas. Diferente do que ocorre em alguns motores 2 tempos desenvolvidos para o uso náutico ou industrial, as motocicletas da marca ainda não adotaram injeção eletrônica — seguem utilizando carburadores.
A principal evolução está na aplicação de materiais mais leves, ajustes de projeto e soluções para reduzir o impacto ambiental em comparação com os antigos motores.
Assim, embora já não seja produzido em larga escala para motos de rua, o motor 2 tempos segue vivo no off-road da Yamaha.
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As trilheiras TT-R 230, YZ250 e YZ65 foram atualizadas pela fabricante nesta segunda quinzena de setembro. Dentre elas, as duas YZ são exemplos de motos que seguem com os motores 2 tempos.

Yamaha YZ250 (Foto: Yamaha | Divulgação)

Yamaha YZ65 (Foto: Yamaha | Divulgação)
Nessa atualização da Yamaha, os modelos receberam apenas ajustes estéticos, ganhando novos grafismos e design.
- Na ficha técnica, a Yamaha YZ250 2026 segue equipada com motor 2 tempos de 249 cm³ e sistema YPVS, capaz de entregar 48 cv e 3,2 kgf.m de torque.
- Já a pequena YZ65 conta com um propulsor de 65 cm³, adequado à sua proposta para jovens pilotos.
- As trilheiras custam a partir de R$ 67.990 e R$ 43.990, respectivamente.
Além das duas variantes atualizadas, a Yamaha preserva seu motor 2 tempos no restante da família YZ, composta também pela YZ85LW e YZ125. Já as Yamaha YZ com final “F” possuem motor 4 tempos.

Yamaha YZ85LW (Foto: Yamaha | Divulgação)

Yamaha YZ125 (Foto: Yamaha | Divulgação)
Mudanças no motor 2 tempos ao longo dos anos
Os motores 2 tempos da Yamaha passaram por evoluções importantes ao longo das décadas. Nos anos 1970, a tecnologia era mais simples, com motores carburados que priorizavam potência, mas apresentavam maior emissão de poluentes e exigiam manutenção frequente e especializada.
- O tipo era muito criticado pela famosa fumaça azul que até hoje sai pelo escapamento. Emissão derivada da queima de óleo junto do combustível, uma característica do abastecimento de lubrificante que pro projeto se mistura a gasolina.
Na década de 1990, modelos como a Yamaha DT 200 mostraram avanços significativos em relação à geração anterior, oferecendo desempenho mais equilibrado e o uso de sistemas como o YPVS (Yamaha Power Valve System), que melhora a entrega de potência em diferentes faixas de rotação. Apesar disso, os motores continuavam carburados.

A Clássica DT 200 foi o auge deste motor (Foto: Yamaha | Divulgação)
Atualmente, a Yamaha mantém o 2 tempos em sua linha off-road, mas com tecnologias mais modernas e maior eficiência. O YPVS continua sendo um diferencial, permitindo desempenho competitivo em trilhas e pistas. Diferente do que ocorre em alguns motores 2 tempos desenvolvidos para o uso náutico ou industrial, as motocicletas da marca ainda não adotaram injeção eletrônica — seguem utilizando carburadores.
A principal evolução está na aplicação de materiais mais leves, ajustes de projeto e soluções para reduzir o impacto ambiental em comparação com os antigos motores.
Assim, embora já não seja produzido em larga escala para motos de rua, o motor 2 tempos segue vivo no off-road da Yamaha.
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