A recente saída de Luca De Meo da liderança do Grupo Renault está provocando uma série de mudanças internas, principalmente no universo da Fórmula 1. O projeto da Alpine na F1 era fortemente associado à visão e iniciativa de De Meo, que enxergava na marca um veículo para posicionar a Renault como inovadora e esportiva no cenário global. Sem a presença dele à frente da empresa, o futuro da Alpine nos autódromos parece incerto.
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Veículos de imprensa franceses indicam que a Alpine deixará de ser a marca representante do Grupo Renault na F1 já no próximo ano. Essa mudança não significa necessariamente a venda da equipe, mas sim a troca de identidade para o nome “Renault”, resgatando a tradição da marca na categoria.
Senna conquistou seis GPs a bordo dos monopostos da Lotus, com motores Renault, entre 1985 e 1987 (Foto: Lotus | Divulgação)
A Renault está enfronhada na Fórmula 1 há décadas. Nos anos 1980 foi fornecedora de motores da Lotus, no período em que Ayrton Senna defendia a escuderia britânica. A ascensão da francesa teve início em 1992 com o fabuloso FW14, que levou Nigel Mansell ao seu único título na F1. Em 21 anos, foram nada menos que 10 títulos de construtores, na como fornecedora de pneus, e dois títulos como escuderia em 2005 e 2006.
Williams-Renault FW14 era um carro “sobrenatural” que iniciou a tragetória de títulos da fornecedora francesa de motores (Foto: Williams | Divulgação)
A francesa deixou o circo em 2013, mas retornou oficialmente à F1 em 2016 após adquirir a equipe Lotus. Em 2021, passou a correr sob a marca Alpine para promovê-la. O projeto não alcançou as expectativas e, em 2023, a equipe acabou em último lugar no campeonato de construtores, muito abaixo das projeções iniciais.
Agora, com um novo chefe de equipe vindo da FIA para substituir a gestão anterior, Steve Nielsen chega para implementar mudanças. A decisão de usar motores Mercedes a partir do próximo ano desagradou os funcionários da fábrica em Viry-Chatillon, conhecida como o berço dos motores Renault. Caso essa decisão vá para frente, a equipe concorreria com chassis Renault e motores Mercedes, algo impensável há pouco tempo atrás.
Fernando Alonso conquistou dois títulos a bordo dos monopostos da escuderia Renault (Foto: Renault | Divulgação)
Com tantas mudanças em curso, especula-se que a Renault até considere vender a equipe no futuro caso não encontre um caminho sustentável no mundo das competições. Flavio Briatore, que permanece no comando da equipe, segue monitorando os resultados mesmo em meio a rumores sobre novas trocas.
O cenário atual ilustra como decisões estratégicas e mudanças de liderança podem redefinir o destino de toda uma equipe na Fórmula 1. Para a marca, retomar o nome na categoria pode ser uma forma de reconquistar seu prestígio histórico e reposicionar a marca, deixando a Alpine com foco em se consolidar no mercado de esportivos elétricos.
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A corrida até aqui
Veículos de imprensa franceses indicam que a Alpine deixará de ser a marca representante do Grupo Renault na F1 já no próximo ano. Essa mudança não significa necessariamente a venda da equipe, mas sim a troca de identidade para o nome “Renault”, resgatando a tradição da marca na categoria.

Senna conquistou seis GPs a bordo dos monopostos da Lotus, com motores Renault, entre 1985 e 1987 (Foto: Lotus | Divulgação)
A Renault está enfronhada na Fórmula 1 há décadas. Nos anos 1980 foi fornecedora de motores da Lotus, no período em que Ayrton Senna defendia a escuderia britânica. A ascensão da francesa teve início em 1992 com o fabuloso FW14, que levou Nigel Mansell ao seu único título na F1. Em 21 anos, foram nada menos que 10 títulos de construtores, na como fornecedora de pneus, e dois títulos como escuderia em 2005 e 2006.

Williams-Renault FW14 era um carro “sobrenatural” que iniciou a tragetória de títulos da fornecedora francesa de motores (Foto: Williams | Divulgação)
A francesa deixou o circo em 2013, mas retornou oficialmente à F1 em 2016 após adquirir a equipe Lotus. Em 2021, passou a correr sob a marca Alpine para promovê-la. O projeto não alcançou as expectativas e, em 2023, a equipe acabou em último lugar no campeonato de construtores, muito abaixo das projeções iniciais.
Novos ares para a Renault na Fórmula 1
Agora, com um novo chefe de equipe vindo da FIA para substituir a gestão anterior, Steve Nielsen chega para implementar mudanças. A decisão de usar motores Mercedes a partir do próximo ano desagradou os funcionários da fábrica em Viry-Chatillon, conhecida como o berço dos motores Renault. Caso essa decisão vá para frente, a equipe concorreria com chassis Renault e motores Mercedes, algo impensável há pouco tempo atrás.

Fernando Alonso conquistou dois títulos a bordo dos monopostos da escuderia Renault (Foto: Renault | Divulgação)
Com tantas mudanças em curso, especula-se que a Renault até considere vender a equipe no futuro caso não encontre um caminho sustentável no mundo das competições. Flavio Briatore, que permanece no comando da equipe, segue monitorando os resultados mesmo em meio a rumores sobre novas trocas.
O cenário atual ilustra como decisões estratégicas e mudanças de liderança podem redefinir o destino de toda uma equipe na Fórmula 1. Para a marca, retomar o nome na categoria pode ser uma forma de reconquistar seu prestígio histórico e reposicionar a marca, deixando a Alpine com foco em se consolidar no mercado de esportivos elétricos.
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