Notícia Renault retoma as atividades da fábrica de Moscou, na Rússia

De acordo com um porta-voz que conversou com a Reuters, a Renault decidiu retomar as atividades em sua fábrica de Moscou, na Rússia. As operações estavam suspensas desde o final de fevereiro devido a uma “mudança forçada nas rotas logísticas existentes”.

A fabricante foi mais uma das inúmeras que interromperam a produção após a invasão da Ucrânia pela Rússia. A maioria dela optou por sair do mercado como uma forma de responder às sanções econômicas impostas ao país governado por Vladimir Putin. A Renault, no entanto, seguiu o caminho contrário e não abandonou o mercado russo.

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A marca francesa é a maior montadora estrangeira presente na Rússia e, de acordo com o Carscoops, fontes disseram que a opção de não sair do mercado se deve ao medo de perder os locais de produção. Essa seria uma resposta à ameaça feita pelo governo russo, que afirmou que nacionalizaria as plantas de fábricas estrangeiras que saíssem do mercado local durante a invasão na Ucrânia.

Outro ponto é que a Renault possui 68% das ações da empresa russa AvtoVAZ. De acordo com o Citibank, quando somadas, as duas marcas têm 30% de participação do mercado local. Isso faz com que o país eslavo seja responsável por 10% de todo o lucro mundial dos franceses.

A Avtovaz disse na segunda-feira que estava interrompendo parcialmente a produção em suas fábricas em Togliatti e Izhevsk entre 21 e 25 de março devido à escassez de peças eletrônicas.

De acordo com relatórios, as sanções econômicas impostas contra a Rússia podem fazer com que seu mercado automotivo encolha 50% este ano. Além disso, as linhas de fornecimento e as pausas na produção também afetaram o mercado.

A Renault também anunciou uma mudança em suas operações em escala global. Agora, a montadora vai voltar suas atenções para os modelos mais rentáveis.


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