Notícia Sentra é a tradição contra a modernidade de Corolla e King; veja avaliação

Sedã médio tem motor aspirado raiz e foge da eletrificação


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O mercado de sedãs médios não tem mais aquele grande volume de vendas, só que ainda conta com modelos “classudos” para um público amante de veículos longos. Atualmente, os três mais bem vendidos desse segmento são o e , sendo o último o único sem um sistema eletrificado. Sim, o Toyota conta com motorização apenas a combustão, só que também tem sistema elétrico, deixando claro uma aposta no futuro, o que na Nissan isso parece demorar um pouco, visto que a eletrificação deve ficar apenas na nova geração do modelo.

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Neste contexto, é claro dizer que o Nissan Sentra persevera a tradição dos bons e velhos sedãs médios do passado, trazendo visual robusto e motor 2.0 aspirado. Todavia, o sedã, que é importado do México, pode afugentar quem busca por modernidade. Claro, tudo isso foi possível notar ao longo de uma semana em que rodamos com o Sentra Advanced, que é a versão de entrada, pelas ruas paulistanas.

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Para quem gosta do clássico


As linhas do Nissan Sentra modernas, além de trazer um visual clássico com ampla grade e faróis angulares. Ademais, mede 4,64 metros, o que requer vagas amplas em shopping, mercado e apartamentos, 2,70 metros de entre-eixos, o que é espaço suficiente para um adulto alto esticar as penas, 1,81 metro de largura, comportando três pessoas nos bancos traseiros apertos, e 1,45 metro de altura. O porta-malas mede 466 litros.

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O interior tem um acabamento em couro e plástico soft touch. Inclusive, os bancos contam com a tecnologia zero gravity da Nissan, que encaixa muito bem o corpo do motorista e passageiro, aqui, leitor, é certo falar que o Sentra tem o banco mais confortável para o motorista, permitindo ficar horas sem se cansar. Todavia, ajustes elétricos são apenas no banco do motorista, sendo o do passageiro ao lado com ajustes manuais.

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O coração do Nissan Sentra Advanced é o tradicional motor 2.0 litros aspirado, que rende 151 cv com torque de até 20 kgfm de torque. A transmissão é automática do tipo CVT. Esse conjunto tem arrancadas vigorosas e retomadas um pouco mais presas por conta do câmbio CVT. Contudo, nada que atrapalhe a condução no dia a dia.

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A suspensão é independente McPherson na dianteira e independente Multibraços na traseira, o que confere conforto sem ser um carro duro e nem muito mole, quando enfrenta as ruas esburacadas de São Paulo. Mas, claro, nem tudo são flores.

Falta modernidade


Certamente, a falta de modernidade do Nissan Sentra Advanced refletem nas vendas. Vale dizer que aqui não falamos sobre as linhas modernas do sedã médio, mas de equipamentos. Embora, tenha troca de marchas no volante (paddle shift), alerta avançado de colisão frontal (I-FCW), assistente inteligente de frenagem (FEB), ar-condicionado automático digital Dual Zone, rodas de 17 polegadas, banco do motorista com regulagem elétrica e piloto automático com comandos no volante, faltam alguns itens.

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Por exemplo, não há assistentes de condução semiautônomos, nem na versão de entrada, muito menos na topo de linha. Além disso, a central multimídia, que tem até um visor amplo flutuante, não tem uma boa resolução e muito menos é capacitiva, assim como só conecta Android Auto e Apple CarPlay com cabo. Na configuração de entrada não há carregador de smartphone por indução e a câmera de ré não tem uma resolução em HD, o que é péssimo quando o sol ou uma luz intensa bate na lente. Todos esses equipamentos estão no Toyota Corolla ou no BYD King.

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Isto posto, atualmente, o Toyota Corolla lidera o segmento com mais de 8 mil unidades vendidas nos três primeiros meses do ano. Logo atrás está o BYD King com mais de 3 mil unidades licenciadas no mesmo período. O terceiro da lista é justamente o Nissan Sentra com mais de 1,1 mil unidades emplacadas entre janeiro e março.

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Por R$ 166,7 mil, compensa?
Bom, essa é uma pergunta tecnicamente fácil de responder. Portanto, se você procura um tradicional sedã, com uma mecânica confiável, que consome 11 km/l na cidade e 14 km/l na estrada, que ainda mantém o prazer de guiar um sedã grande com suspensão macia, vale a pena pagar esse preço, embora o Toyota Corolla GLi básico custe mais barato, saindo por R$ 158.490.

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Agora, se quer a união entre o clássico com moderno o BYD King, que na versão básica GL custa R$ 179.900, e o Toyota Corolla serão uma escolha mais inteligente, visto que ambos têm sistema híbrido, telonas no interior e, no caso, da Toyota mais assistentes de condução semiautônomos. Claro, o preço vai ser um pouco mais salgado para o sedã japonês fabricado em Sorocaba, no interior de São Paulo. Por sua vez, o modelo importado da China pode rodar até 1.200 km com tanque cheio e bateria carregada.

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