Nos últimos anos, os SUVs e as picapes se consolidaram como os queridinhos do mercado brasileiro. De acordo com a Anfavea, mais de 60% dos carros vendidos em 2024 no país foram SUVs, que são vistos como modernos, espaçosos e, acima de tudo, “mais seguros”.
No entanto, estudos mostram que isso é geral e que, na verdade, os automóveis com esse tipo de carroceria podem ser mais perigosos do que sedãs, hatches ou coupés, por exemplo. Estudos internacionais, especialmente da Europa e dos Estados Unidos, apontam que eles podem aumentar a gravidade de sinistros e o debate sobre esse assunto é forte.
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O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organização científica e educacional independente e sem fins lucrativos nos EUA, demonstrou que SUVs e picapes apresentam maior probabilidade de causar mortes em atropelamentos. Isso acontece em razão de alguns fatores:
De acordo com o portal AP News, nos Estados Unidos, as mortes de pedestres e ciclistas cresceram 64% entre 2011 e 2022. Esse período coincide com o crescimento das vendas de SUVs e picapes, que atualmente são responsáveis por quase 80% do mercado de novos veículos.
Na Europa esse tópico é alvo de várias discussões, que inclusive se traduziram em ações reais. Em 2024, por exemplo, foi aprovada uma medida em Paris que triplica a tarifa de estacionamento para SUVs de não residentes, podendo chegar a €18 por hora em áreas centrais.
Segundo a BBC e a CNN, mais de 54% dos parisienses apoiaram a proposta em referendo, já que esses veículos ocupam mais espaço, poluem mais e representam risco adicional para usuários vulneráveis do trânsito. Outras cidades francesas, como Lyon e Grenoble, estudam iniciativas semelhantes.
Enquanto isso, no Brasil, essa discussão está longe de ser relevante e os SUVs ainda são diretamente associados a conforto e status sem qualquer menção a essas questões de segurança.
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No entanto, estudos mostram que isso é geral e que, na verdade, os automóveis com esse tipo de carroceria podem ser mais perigosos do que sedãs, hatches ou coupés, por exemplo. Estudos internacionais, especialmente da Europa e dos Estados Unidos, apontam que eles podem aumentar a gravidade de sinistros e o debate sobre esse assunto é forte.
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SUVs apresentam maior risco para pedestres, ciclistas e motociclistas
O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), organização científica e educacional independente e sem fins lucrativos nos EUA, demonstrou que SUVs e picapes apresentam maior probabilidade de causar mortes em atropelamentos. Isso acontece em razão de alguns fatores:
- Altura do para-choque: em carros menores, o impacto costuma atingir as pernas, permitindo chances maiores de sobrevivência; em SUVs, o choque atinge tronco e cabeça;
- Peso elevado: mais massa significa mais energia liberada em colisões, aumentando a gravidade dos ferimentos;
- Pontos cegos maiores: a posição elevada do condutor amplia áreas não visíveis, especialmente em relação a crianças, ciclistas e motociclistas.
Dados atestam maior perigo e medidas já estão sendo tomadas na Europa
De acordo com o portal AP News, nos Estados Unidos, as mortes de pedestres e ciclistas cresceram 64% entre 2011 e 2022. Esse período coincide com o crescimento das vendas de SUVs e picapes, que atualmente são responsáveis por quase 80% do mercado de novos veículos.
Na Europa esse tópico é alvo de várias discussões, que inclusive se traduziram em ações reais. Em 2024, por exemplo, foi aprovada uma medida em Paris que triplica a tarifa de estacionamento para SUVs de não residentes, podendo chegar a €18 por hora em áreas centrais.
Segundo a BBC e a CNN, mais de 54% dos parisienses apoiaram a proposta em referendo, já que esses veículos ocupam mais espaço, poluem mais e representam risco adicional para usuários vulneráveis do trânsito. Outras cidades francesas, como Lyon e Grenoble, estudam iniciativas semelhantes.
Enquanto isso, no Brasil, essa discussão está longe de ser relevante e os SUVs ainda são diretamente associados a conforto e status sem qualquer menção a essas questões de segurança.
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