As normas de emissões evaporativas colocaram fim ao tanquinho de partida a frio nos carros novos. Mas esse item herdado dos veículos a álcool esteve presente na grande maioria dos carros flex vendidos no Brasil desde a chegada do Gol Total Flex em 2003.
Muitos motoristas esquecem da existência do sistema de partida a frio e só lembra dele quando o tempo esfria e o carro demora a pegar. É preciso tomar alguns cuidados simples para mantê-lo e evitar perrengues.
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A Honda foi diferente e colocou uma tampa externa para esse reservatório no Fit e no Civic (Foto: Honda | Divulgação)
Deixar o tanquinho da partida a frio vazio poderá causar danos ao sistema a longo prazo, já que a bomba será acionada independente do nível. Além disso, isso irá forçar o motor de arranque e a bateria, que serão mais exigidos caso o carro esteja abastecido com etanol e a temperatura seja baixa.
Em alguns carros, como os da Honda, da Renault, da Toyota, da Fiat e da Jeep existe uma luz no painel para alertar que o nível nesse tanque está baixo. Ela pode lembrar a luz da reserva, com o desenho de uma bomba de posto, mas possui a letra “G” dentro para diferenciar.
O volume do tanque de partida a frio é pequeno, com cerca de 700 ml. Mesmo no inverno, o carro utiliza pouco desse combustível para ligar, o que faz esse volume durar alguns meses.
Para evitar que a gasolina envelheça e cause problemas quando for usada, os fabricantes recomendam o uso de combustível aditivado nesse tanquinho. Alguns vão além, no manual do Chevrolet Spin é recomendada a gasolina premium, com 100 octanas RON.
Esses combustíveis possuem duas vantagens: a durabilidade maior e também fazem o carro pegar mais fácil, já que possuem apenas 25% de etanol em sua mistura.
Em alguns carros, como os da Honda, há a injeção automática desse combustível no motor para evitar que ele envelheça, mesmo no verão.
O Polo E-Flex foi o primeiro carro com aquecimento nos bicos (Foto: Volkswagen | Divulgação)
Em 2009 a Volkswagen lançou o Polo E-Flex, o primeiro carro flex sem o tanquinho de partida a frio. Ele usava um sistema desenvolvido pela Bosch que aquecia os bicos injetores em baixas temperaturas, permitindo a partida quando abastecido com etanol mesmo a -2°C.
A adoção desse sistema foi lenta pelo mercado, o que começou a aposentar o tanquinho foi a injeção direta. Por ela jogar o combustível sob alta pressão diretamente na câmara de combustão, ela acaba o aquecendo e ajudando na partida a frio.
A entrada da norma de emissões Proconve L7, em 2022, aumentou o controle das emissões evaporativas nos carros novos. Isso marcou o fim do tanquinho nos poucos carros que ainda usavam ele, como o Chevrolet Spin.
Todos os carros flex vendidos a partir de janeiro de 2023 já vinham com o sistema de aquecimento nos bicos ou com injeção direta de combustível. Se o seu for um desses, não há cuidados adicionais para ter, apenar dar a partida que o sistema cuida do resto.
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Muitos motoristas esquecem da existência do sistema de partida a frio e só lembra dele quando o tempo esfria e o carro demora a pegar. É preciso tomar alguns cuidados simples para mantê-lo e evitar perrengues.
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Posso deixar o tanquinho de partida a frio vazio?

A Honda foi diferente e colocou uma tampa externa para esse reservatório no Fit e no Civic (Foto: Honda | Divulgação)
Deixar o tanquinho da partida a frio vazio poderá causar danos ao sistema a longo prazo, já que a bomba será acionada independente do nível. Além disso, isso irá forçar o motor de arranque e a bateria, que serão mais exigidos caso o carro esteja abastecido com etanol e a temperatura seja baixa.
Em alguns carros, como os da Honda, da Renault, da Toyota, da Fiat e da Jeep existe uma luz no painel para alertar que o nível nesse tanque está baixo. Ela pode lembrar a luz da reserva, com o desenho de uma bomba de posto, mas possui a letra “G” dentro para diferenciar.
Use gasolina boa no tanquinho
O volume do tanque de partida a frio é pequeno, com cerca de 700 ml. Mesmo no inverno, o carro utiliza pouco desse combustível para ligar, o que faz esse volume durar alguns meses.
Para evitar que a gasolina envelheça e cause problemas quando for usada, os fabricantes recomendam o uso de combustível aditivado nesse tanquinho. Alguns vão além, no manual do Chevrolet Spin é recomendada a gasolina premium, com 100 octanas RON.
Esses combustíveis possuem duas vantagens: a durabilidade maior e também fazem o carro pegar mais fácil, já que possuem apenas 25% de etanol em sua mistura.
Em alguns carros, como os da Honda, há a injeção automática desse combustível no motor para evitar que ele envelheça, mesmo no verão.
Carros sem o tanquinho

O Polo E-Flex foi o primeiro carro com aquecimento nos bicos (Foto: Volkswagen | Divulgação)
Em 2009 a Volkswagen lançou o Polo E-Flex, o primeiro carro flex sem o tanquinho de partida a frio. Ele usava um sistema desenvolvido pela Bosch que aquecia os bicos injetores em baixas temperaturas, permitindo a partida quando abastecido com etanol mesmo a -2°C.
A adoção desse sistema foi lenta pelo mercado, o que começou a aposentar o tanquinho foi a injeção direta. Por ela jogar o combustível sob alta pressão diretamente na câmara de combustão, ela acaba o aquecendo e ajudando na partida a frio.
A entrada da norma de emissões Proconve L7, em 2022, aumentou o controle das emissões evaporativas nos carros novos. Isso marcou o fim do tanquinho nos poucos carros que ainda usavam ele, como o Chevrolet Spin.
Todos os carros flex vendidos a partir de janeiro de 2023 já vinham com o sistema de aquecimento nos bicos ou com injeção direta de combustível. Se o seu for um desses, não há cuidados adicionais para ter, apenar dar a partida que o sistema cuida do resto.
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