A Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é uma taxa básica de juros da economia brasileira que é decidida de acordo com a necessidade do Governo Federal de pagar suas dívidas ou realizar maiores investimentos. Além disso, sua movimentação define todas as tarifas ativas no país, como por exemplo, a taxa de juros do financiamento de um veículo.
O ano de 2025 começou com um aumento da Selic, que apesar de parecer algo muito abstrato, na prática, tem impactos reais no dia a dia de toda a população. O índice chegou a 29,5% ao ano, a maior marca registrada pelo Banco Central desde o início da série histórica em junho de 2011, quando o acompanhamento mensal teve início.
VEJA TAMBÉM:
Esse aumento dificulta a vida do consumidor, já que eleva o custo final de aquisição de um automóvel e o valor das parcelas a serem quitadas. É aí que surgem inúmeras dúvidas em relação à taxa de juros e ao financiamento: qual o momento certo para fechar o negócio? É melhor esperar por uma baixa da Selic? O financiamento é a melhor escolha para comprar um automóvel?
De acordo com a economista e professora do Centro Universitário Una, Vaníria Ferrari, mesmo com essa alta da taxa de juros do financiamento, o modo mais vantajoso de adquirir um veículo, além da compra à vista, é realmente o financiamento, desde que o consumidor não se descapitalize totalmente.
Essa continua sendo a escolha mais segura para o seu bolso, desde que a prestação pelo tempo determinado não vá comprometer o orçamento pessoal e suas finanças.
Atualmente a taxa de juros básica da economia está atrativa para aplicações de renda fixa, como por exemplo, CDB´s atrelados ao CDI. Por isso, Vaníria Ferrari dá uma dica: faça uma avaliação de custo de oportunidade, deixando os recursos aplicados para uma compra a vista posterior, ou até mesmo para desembolsar uma entrada e financiar o restante, sem se descapitalizar.
De acordo com a economista e professora, a taxa de juros informada pelo banco ou pela concessionária é uma taxa nominal e não reflete a taxa efetiva paga na transação. Além da taxa de juros, normalmente são cobradas taxa de abertura de crédito (TAC), IOF, seguros, dentre outros.
Para saber a taxa que você efetivamente vai pagar na hora de fechar o negócio, há a calculadora do cidadão, no site do Banco Central. Basta preencher o campos com os seguintes dados e a calculadora vai informar a taxa real a ser paga:
Toda aquisição, investimento, requer uma análise por parte do consumidor, de suas finanças pessoais. Para a economista, o primeiro passo é avaliar o orçamento pessoal e buscar o valor de prestação que seja compatível com a possibilidade de gastos.
O valor da prestação não pode ser avaliado isoladamente, ele deve ser considerado como mais uma despesa recorrente. Outro ponto importante é averiguar o quanto poderia dispor de recursos para uma entrada ou até mesmo uma compra à vista.
Continue lendo...
O ano de 2025 começou com um aumento da Selic, que apesar de parecer algo muito abstrato, na prática, tem impactos reais no dia a dia de toda a população. O índice chegou a 29,5% ao ano, a maior marca registrada pelo Banco Central desde o início da série histórica em junho de 2011, quando o acompanhamento mensal teve início.
VEJA TAMBÉM:
- Taxa de juros do financiamento; calcule antes comprar um carro
- Como declarar carro financiado no Imposto de Renda 2025
- Três perspectivas do setor automotivo brasileiro para 2025
Esse aumento dificulta a vida do consumidor, já que eleva o custo final de aquisição de um automóvel e o valor das parcelas a serem quitadas. É aí que surgem inúmeras dúvidas em relação à taxa de juros e ao financiamento: qual o momento certo para fechar o negócio? É melhor esperar por uma baixa da Selic? O financiamento é a melhor escolha para comprar um automóvel?
Na hora de comprar um veículo, o financiamento é a melhor escolha?
De acordo com a economista e professora do Centro Universitário Una, Vaníria Ferrari, mesmo com essa alta da taxa de juros do financiamento, o modo mais vantajoso de adquirir um veículo, além da compra à vista, é realmente o financiamento, desde que o consumidor não se descapitalize totalmente.
Essa continua sendo a escolha mais segura para o seu bolso, desde que a prestação pelo tempo determinado não vá comprometer o orçamento pessoal e suas finanças.
O que fazer enquanto espero a baixa da taxa de juros do financiamento?
Atualmente a taxa de juros básica da economia está atrativa para aplicações de renda fixa, como por exemplo, CDB´s atrelados ao CDI. Por isso, Vaníria Ferrari dá uma dica: faça uma avaliação de custo de oportunidade, deixando os recursos aplicados para uma compra a vista posterior, ou até mesmo para desembolsar uma entrada e financiar o restante, sem se descapitalizar.
Como funciona o cálculo da taxa de juros do financiamento de um veículo?
De acordo com a economista e professora, a taxa de juros informada pelo banco ou pela concessionária é uma taxa nominal e não reflete a taxa efetiva paga na transação. Além da taxa de juros, normalmente são cobradas taxa de abertura de crédito (TAC), IOF, seguros, dentre outros.
Para saber a taxa que você efetivamente vai pagar na hora de fechar o negócio, há a calculadora do cidadão, no site do Banco Central. Basta preencher o campos com os seguintes dados e a calculadora vai informar a taxa real a ser paga:
- Valor financiado (valor do veículo menos o valor da entrada);
- Valor informado da prestação;
- Prazo do financiamento.
O que levar em conta antes de fechar o financiamento de um carro?
Toda aquisição, investimento, requer uma análise por parte do consumidor, de suas finanças pessoais. Para a economista, o primeiro passo é avaliar o orçamento pessoal e buscar o valor de prestação que seja compatível com a possibilidade de gastos.
O valor da prestação não pode ser avaliado isoladamente, ele deve ser considerado como mais uma despesa recorrente. Outro ponto importante é averiguar o quanto poderia dispor de recursos para uma entrada ou até mesmo uma compra à vista.
Continue lendo...