Ainda bem esse tipo de motorista é exceção à regra, caso contrário, o trânsito seria ainda mais caótico.
No carro manual, quanto mais apurado o sincronismo entre embreagem e acelerador, mais suave o motorista arranca, principalmente numa subida. Mas o “Bom Geral” vai muito além e não perde a oportunidade de revelar toda sua coordenação motora para derreter borracha do pneu e fazer muita fumaça com as rodas girando em falso no asfalto numa arrancada digna dos “Velozes e Furiosos”.
VEJA TAMBÉM:
Motorista tem que manter as mãos ao volante. Ponto. Mas o “Bom Geral” desafia a segurança e a legislação pois tem certeza bastar-lhe uma delas para dominar a “máquina”. E a outra para o celular ou lata de refri (ou cerveja), quando não está dependurada fora da porta. E ainda correndo o risco de ferir (ou perder) o braço.
Você pega no volante do jeito certo? Eu explico a maneira correta!
Dane-se a lei. O “Bom Geral” está acima destas firulas burocráticas e insiste em ter o celular no ouvido sem sequer usar o “Hands Free”. Mesmo com o carro em movimento, além de conversar, ele chega a teclar mensagens, produzir áudios, receber e disparar e-mails.
Existem regras de comportamento na estrada. Só para os outros. O “Bom Geral” não respeita nenhuma delas e não se perturba com os carros mais lentos (“Ahhh…como são lerdos e caretas estes motoristas”) e os ultrapassa seja lá como for. Sai “costurando” entre faixas e colocando todos em risco. Não se preocupa em permanecer na faixa da esquerda travando quem vem mais rápido. E quando insistem, faz gestos obscenos ou pisa fundo na tentativa de evitar a ultrapassagem.
Num passado remoto, exigia-se habilidade do motorista ao reduzir as marchas na caixa de câmbio sem sincronizadores. Para não “arranhar”, era necessária uma acelerada entre as marchas, na passagem da alavanca pelo ponto-morto. O “Bom Geral” ouviu o galo cantar sem saber exatamente aonde e dá uma (ou duas…) acelerada mesmo ao passar da marcha mais forte para a mais fraca (2ª para 3ª, por exemplo). Totalmente desnecessário: só para aparecer, fazer barulho e gastar mais combustível.
Existe regulamentação do Contran para a intensidade de escurecimento (transmitância luminosa) das películas aplicadas nos vidros. Muitos motoristas a desrespeitam. Mas o “Bom Geral” vai além: ele coloca duas das mais escuras sobrepostas. Durante a dia, a visibilidade já fica bem prejudicada. À noite, mais ainda. À noite e com chuva, não se enxerga coisa alguma.
Silencioso, abafador? Pra quê isso? Carro do “Bom Geral” dispensa essas “frescuras” e escapamento é quase direto. Ronco do motor é a melhor das sinfonias e são decibéis a vontade, sem nenhum respeito à lei e à sensibilidade auditiva dos demais cidadãos.
Discussão sobre som automotivo sempre foi polêmica
Por falar em decibéis, haja tímpanos para suportar os alto-falantes do poderoso som do “Bom Geral”, que compete em potência de áudio com o trio elétrico. Quanto mais fuleiro o carro, mais megawatts de música. Sempre da pior qualidade possível, naturalmente.
Estrada congestionada só é problema para os pobres mortais ao volante. O “Bom Geral” avança valentemente pelo acostamento. Ainda que contrariando a lei (a lei, ora a lei….) que proíbe esta invasão com o intuito de preservar esta faixa adicional para veículos oficiais de socorro como ambulância ou bombeiros. Afinal, se está congestionado, deve ter um acidente lá na frente.
Dentro dos conceitos de postura do “Bom Geral’, respeito aos demais está fora de cogitação. Ele encosta na frente da garagem de qualquer casa ou prédio, ou em fila dupla, tranca o carro e desaparece. Para ele, faixa de pedestre não passa de decoração asfáltica. E ainda atravanca todo o trânsito com uma “rápida paradinha” em local movimentado e sinalizado como parada proibida.
Depois, reclama do governo e protesta conta esta verdadeira “indústria da multa”.
O post Tem motorista competente. Mas tem também o ‘Bom Geral’! apareceu primeiro em AutoPapo.
Continue lendo...
Fumaça no asfalto
No carro manual, quanto mais apurado o sincronismo entre embreagem e acelerador, mais suave o motorista arranca, principalmente numa subida. Mas o “Bom Geral” vai muito além e não perde a oportunidade de revelar toda sua coordenação motora para derreter borracha do pneu e fazer muita fumaça com as rodas girando em falso no asfalto numa arrancada digna dos “Velozes e Furiosos”.
VEJA TAMBÉM:
- Brasil é um inferno para quem gosta de dirigir e motoristas também têm culpa
- Você é um motorista barbeiro! Não? Se você comete esses deslizes, é sim
- 10 manias ao volante que podem te dar multa
Braço pendente
Motorista tem que manter as mãos ao volante. Ponto. Mas o “Bom Geral” desafia a segurança e a legislação pois tem certeza bastar-lhe uma delas para dominar a “máquina”. E a outra para o celular ou lata de refri (ou cerveja), quando não está dependurada fora da porta. E ainda correndo o risco de ferir (ou perder) o braço.
Você pega no volante do jeito certo? Eu explico a maneira correta!
Celular
Dane-se a lei. O “Bom Geral” está acima destas firulas burocráticas e insiste em ter o celular no ouvido sem sequer usar o “Hands Free”. Mesmo com o carro em movimento, além de conversar, ele chega a teclar mensagens, produzir áudios, receber e disparar e-mails.
Zigue-Zague
Existem regras de comportamento na estrada. Só para os outros. O “Bom Geral” não respeita nenhuma delas e não se perturba com os carros mais lentos (“Ahhh…como são lerdos e caretas estes motoristas”) e os ultrapassa seja lá como for. Sai “costurando” entre faixas e colocando todos em risco. Não se preocupa em permanecer na faixa da esquerda travando quem vem mais rápido. E quando insistem, faz gestos obscenos ou pisa fundo na tentativa de evitar a ultrapassagem.
“Acelerada inútil”

Num passado remoto, exigia-se habilidade do motorista ao reduzir as marchas na caixa de câmbio sem sincronizadores. Para não “arranhar”, era necessária uma acelerada entre as marchas, na passagem da alavanca pelo ponto-morto. O “Bom Geral” ouviu o galo cantar sem saber exatamente aonde e dá uma (ou duas…) acelerada mesmo ao passar da marcha mais forte para a mais fraca (2ª para 3ª, por exemplo). Totalmente desnecessário: só para aparecer, fazer barulho e gastar mais combustível.
“Saco de lixo”
Existe regulamentação do Contran para a intensidade de escurecimento (transmitância luminosa) das películas aplicadas nos vidros. Muitos motoristas a desrespeitam. Mas o “Bom Geral” vai além: ele coloca duas das mais escuras sobrepostas. Durante a dia, a visibilidade já fica bem prejudicada. À noite, mais ainda. À noite e com chuva, não se enxerga coisa alguma.
“Ronco”
Silencioso, abafador? Pra quê isso? Carro do “Bom Geral” dispensa essas “frescuras” e escapamento é quase direto. Ronco do motor é a melhor das sinfonias e são decibéis a vontade, sem nenhum respeito à lei e à sensibilidade auditiva dos demais cidadãos.
“Sonzaço”

Discussão sobre som automotivo sempre foi polêmica
Por falar em decibéis, haja tímpanos para suportar os alto-falantes do poderoso som do “Bom Geral”, que compete em potência de áudio com o trio elétrico. Quanto mais fuleiro o carro, mais megawatts de música. Sempre da pior qualidade possível, naturalmente.
Acostamento
Estrada congestionada só é problema para os pobres mortais ao volante. O “Bom Geral” avança valentemente pelo acostamento. Ainda que contrariando a lei (a lei, ora a lei….) que proíbe esta invasão com o intuito de preservar esta faixa adicional para veículos oficiais de socorro como ambulância ou bombeiros. Afinal, se está congestionado, deve ter um acidente lá na frente.
Qual garagem?
Dentro dos conceitos de postura do “Bom Geral’, respeito aos demais está fora de cogitação. Ele encosta na frente da garagem de qualquer casa ou prédio, ou em fila dupla, tranca o carro e desaparece. Para ele, faixa de pedestre não passa de decoração asfáltica. E ainda atravanca todo o trânsito com uma “rápida paradinha” em local movimentado e sinalizado como parada proibida.
Depois, reclama do governo e protesta conta esta verdadeira “indústria da multa”.
O post Tem motorista competente. Mas tem também o ‘Bom Geral’! apareceu primeiro em AutoPapo.
Continue lendo...