As chuvas que atingiram a fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz (SP) fizeram com que a montadora paralisasse toda sua produção no país. Diante desse cenário, há alto risco de que faltem unidades do Corolla e do Corolla Cross no mercado.
Isso porque os estragos na fábrica de motores só deverão ser consertados totalmente no ano que vem. Ao mesmo tempo, montadoras do Brasil não têm mais do que um mês de estoque — e o da Toyota pode ser ainda menor.
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A fábrica produz os motores 1.5 e 2.0 para o mercado nacional e exportação (Foto: Instagram | Reprodução)
A Toyota ainda está ajeitando seu plano de emergência, e não detalhou o tamanho de seu estoque. No início de setembro, entretanto, as montadoras do Brasil tinham carros guardados suficientes para 39 dias de vendas.
Essa é a média das fabricantes que compõem a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) — incluindo a Toyota.Dos 39 dias, 16 dias correspondem aos carros que já estão prontos no pátio da fábrica. Os outros 23 dias correspondem aos veículos que já estão nas concessionárias.
Isso significa que, por volta do dia 1º de novembro, os estoques de Corolla e Corolla Cross poderiam acabar.
Já a fábrica de motores deve ficar pronta só em janeiro ou fevereiro, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região, que abrange Porto Feliz. Procurada por AutoPapo, a Toyota não comentou sobre prazos.
Corolla e Corolla Cross possuem grande demanda no mercado (Foto: Toyota | Divulgação)
Sem os motores 2.0 e 1.8 híbrido flex que saem de Porto Feliz, a Toyota não teria como dar vazão aos Corolla e Corolla Cross que são montados em Sorocaba (SP) e Indaiatuba (SP).
A montadora, entretanto, já pensa em uma solução emergencial: importar motores. À Folha de S. Paulo, a Toyota admitiu que já “está buscando alternativas de fornecimento de motores junto a unidades da marca em outros países”.
Mesmo assim, diz uma fonte ligada a concessionários da marca, há possibilidade de que preços subam. Isso ocorreria por conta da fidelidade dos clientes, que, muitas vezes, não cogitam outros fabricantes.
A reportagem já constatou concessionários e revendedores independentes que se movimentam diante do risco de valorização.
Nas últimas horas, anúncios na internet já buscam unidades seminovas do sedã e do SUV, oferecendo pagamento à vista.
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Isso porque os estragos na fábrica de motores só deverão ser consertados totalmente no ano que vem. Ao mesmo tempo, montadoras do Brasil não têm mais do que um mês de estoque — e o da Toyota pode ser ainda menor.
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Estoque pequeno
A fábrica produz os motores 1.5 e 2.0 para o mercado nacional e exportação (Foto: Instagram | Reprodução)
A Toyota ainda está ajeitando seu plano de emergência, e não detalhou o tamanho de seu estoque. No início de setembro, entretanto, as montadoras do Brasil tinham carros guardados suficientes para 39 dias de vendas.
Essa é a média das fabricantes que compõem a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) — incluindo a Toyota.Dos 39 dias, 16 dias correspondem aos carros que já estão prontos no pátio da fábrica. Os outros 23 dias correspondem aos veículos que já estão nas concessionárias.
Isso significa que, por volta do dia 1º de novembro, os estoques de Corolla e Corolla Cross poderiam acabar.
Já a fábrica de motores deve ficar pronta só em janeiro ou fevereiro, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região, que abrange Porto Feliz. Procurada por AutoPapo, a Toyota não comentou sobre prazos.
Preço subindo?
Corolla e Corolla Cross possuem grande demanda no mercado (Foto: Toyota | Divulgação)
Sem os motores 2.0 e 1.8 híbrido flex que saem de Porto Feliz, a Toyota não teria como dar vazão aos Corolla e Corolla Cross que são montados em Sorocaba (SP) e Indaiatuba (SP).
A montadora, entretanto, já pensa em uma solução emergencial: importar motores. À Folha de S. Paulo, a Toyota admitiu que já “está buscando alternativas de fornecimento de motores junto a unidades da marca em outros países”.
Mesmo assim, diz uma fonte ligada a concessionários da marca, há possibilidade de que preços subam. Isso ocorreria por conta da fidelidade dos clientes, que, muitas vezes, não cogitam outros fabricantes.
A reportagem já constatou concessionários e revendedores independentes que se movimentam diante do risco de valorização.
Nas últimas horas, anúncios na internet já buscam unidades seminovas do sedã e do SUV, oferecendo pagamento à vista.
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