Texto: Marcos Camargo
A Toyota confirmou o fim da produção do GR Supra para o início de 2026, encerrando o ciclo de um dos esportivos mais emblemáticos da marca. Relançado em 2019 após quase duas décadas de ausência, o modelo foi desenvolvido em parceria com a BMW, compartilhando plataforma, câmbio e motores com o Z4. A decisão está ligada à queda nas vendas globais e às novas exigências ambientais e de segurança, que tornaram inviável a continuidade de um cupê de nicho movido a combustão.
O Supra nasceu em 1978, derivado do Toyota Celica, e rapidamente ganhou notoriedade por unir desempenho e confiabilidade. A consagração veio nos anos 1990, com a geração A80 e o lendário motor 2JZ-GTE, um seis cilindros biturbo de 3.0 litros que se tornou ícone da cultura automotiva mundial, celebrizado pelo cinema e pela comunidade de preparação.
Na geração atual, o GR Supra é equipado com motor 3.0 turbo de seis cilindros em linha, capaz de gerar 382 cv e 51 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático ZF de oito marchas e tração traseira. Também há uma versão 2.0 turbo de quatro cilindros, com 258 cv. A produção é feita na Áustria, pela Magna Steyr, e representa um dos últimos esportivos puros da Toyota com motor a combustão.
Com 47 anos de história, o Supra deixa um legado marcado por inovação, desempenho e paixão automotiva. A Toyota ainda não confirma o futuro do nome, mas fontes da indústria indicam que ele poderá retornar em formato eletrificado, combinando a tradição do modelo com as novas metas de sustentabilidade da marca.
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