Notícia Uber quer usar algoritmos para classificar os motoristas

Os motoristas de aplicativos viraram parte do dia-a-dia de muitas pessoas. Mas ainda existe em muitos o receio de entrar em um carro com um desconhecido e não saber como ele dirige ou a índole da pessoa. Isso é uma preocupação ainda maior para as mulheres. A Uber está buscando uma solução para isso.

O que desde 2019 a Uber vem registrando patentes de algoritmos que pontuam se o motorista é seguro e prevê o risco. O outro lado dessas patentes é que exigem uma quebra da privacidade do motorista para vigiá-lo e ele pode perder essa fonte de renda baseada na decisão de um algoritmo.

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Motoristas vigiados​


Uma das patentes sugere uma classificação baseada na avaliação do usuário aliada com o que foi aprendido pela inteligência artificial. Porém isso pode afetar os motoristas por motivos diversos, como ter um sotaque carregado.

Existe também uma patente que tenta prever se o motorista é perigoso ou entrar em conflitos baseado em testes psicométricos. Isso inclui uma análise de suas redes sociais e de relatórios policiais, para evitar a influência tendenciosa das avaliações de usuários.

As patentes chegam ao ponto de usar o celular ou câmeras dentro do veículo para vigiar o motorista e julgar o seu comportamento. Os algoritmos possuem alguns julgamentos sem justificativa, como considerar os motoristas que preferem trabalhar á noite menos seguros.

A defesa da Uber​


O The Intercept questionou a Uber sobre essa atitude. A empresa alegou que está “sempre explorando maneiras pelas quais nossa tecnologia possa ajudar a melhorar a experiência da Uber”. Também alegaram não estar usando tal sistema de pontuação na prática.

Essas patentes são da matriz da Uber nos EUA. Lá os motoristas lutem para ser reconhecidos legalmente e gozar dos direitos trabalhistas básicos. Esse tipo de vigilância com risco de demissão se tornarem mais uma preocupação para a categoria.

Se você é motorista, cobre o uso do cinto de seu passageiro. Se for passageiro, não esqueça do cinto. O Boris explica a importância:


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