Quem olha o Duster por fora não percebe a maior novidade da linha 2023: é o motor 1.3 turbo com injeção direta, batizado de TCe, que já equipava o Captur. Ele vem na versão top de linha Iconic e desenvolve 162 cv de potência com gasolina, 170 cv com etanol, e 27,5 kgfm com os dois combustíveis. Esse propulsor foi desenvolvido em conjunto com a Mercedes-Benz, mas, nos carros da marca alemã, a eletrônica é diferente. No SUV da Renault, ele fez a dirigibilidade mudar da água para o vinho.
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Na prática, quem dirigiu o Duster com motor 1.6 nota uma enorme diferença de desempenho causada pelo novo 1.3 turbo. Em situações urbanas, o SUV mostra-se muito ágil, inclusive em arrancadas, graças ao torque, que é muito bem-distribuído: o valor máximo a apenas 1.600 rpm. Por sua vez, o câmbio CVT com oito marchas simuladas revela-se bem-casado com motor. Esse conjunto dá ao modelo uma performance entre as melhores da categoria.
Outro aspecto da dirigibilidade do Duster que merece elogios é o acerto de suspensão. O conjunto filtra muito bem as irregularidades do piso e trabalha em silêncio. Esse aspecto, somado aí também à boa altura do solo e o ângulo de ataque, faz com que o veículo transponha com desenvoltura os chamados obstáculos urbanos, como quebra-molas e valetas, sem riscos de raspões contra o solo. Trata-se de um quesito valorizado pelos compradores de SUVs.
Em rodovias, o Duster agrada pela ótima desenvoltura em ultrapassagens e subidas de serra. Além do mais, o acerto da suspensão não deixou o modelo “bobo” em curvas: para um veículo com centro de gravidade elevado, característica inerente aos SUVs, ele transmite segurança em trajetos sinuosos, desde que o motorista não abuse.
A direção, com assistência elétrica, também agrada, demonstrando bom efeito regressivo. Já os freios, com tambores no eixo traseiro, apresentam desempenho não mais que correto.
Motor 1.3 turbo com injeção direta desenvolve 170 cv com etanol
Em relação ao consumo, de acordo com as aferições do AutoPapo, os números do Renault Duster Iconic 2023 são razoáveis. Abastecida com etanol, a unidade equipada com o motor 1.3 turbo cravou 7,7 km/l no ciclo urbano e 10,2 km/l no rodoviário.
No interior, a maior qualidade do SUV da Renault é o espaço, característica que vem desde a primeira geração. Quatro adultos viajam com bastante folga e, mesmo se a ideia for colocar três pessoas no banco de trás, ainda há um razoável nível de conforto.
O porta-malas também é grande: os 475 litros dão ao bagageiro um dos maiores volumes da categoria. Mas o estepe segue afixado por baixo do assoalho, outra solução herdada do antigo Duster. Além de facilitar furtos, essa posição dificulta o acesso, inclusive para a realização das calibragens periódicas.
Em acabamento, por outro lado, o Renault Duster está entre os mais simplórios. Os painéis internos são, praticamente, todos em plástico duro. As forrações das portas dianteiras ainda trazem uma porção acolchoada no apoio de braço; porém, as traseiras, nem isso.
SUV emprega materiais simples no acabamento interno
Outro por menor no qual o Renault Duster deixa um pouco a desejar é no quadro de instrumentos. Nada a reclamar do velocímetro e do conta-giros analógicos, que permitem ótima legibilidade: o problema é a tela central com as informações do computador de bordo, que está arcaica. É um detalhe, mas o caso é que os concorrentes exibem displays coloridos, maiores e com mais funcionalidades.
No mais, a ergonomia a bordo melhorou bastante na nova geração, com acesso fácil a todos os comandos do painel. A visibilidade também é boa: em manobras, há o auxílio de quatro câmeras, formando um sistema que a Renault chama de Multiview, além de sensores de ré. Os bancos dianteiros apoiam bem o corpo, e a posição de dirigir é correta.
A versão Iconic TCe custa R$ 135.590 e vem com pacote fechado de equipamentos. O pacote traz revestimento premium, que imita couro, nos bancos e no volante, ar-condicionado digital, faróis com acendimento automático, chave presencial com partida a distância e botão de partida, rodas de 17” diamantadas e o sistema multimídia, que inclui tela de 8” e conectividade com as plataformas Android Auto e Apple CarPlay. Não há, porém, carregador de celular por indução.
O Renault Duster fica devendo, porém, determinados equipamentos de segurança, principalmente mais airbags: apesar de ser a top de linha, a versão Iconic traz só as bolsas dianteiras, obrigatórias por lei. Tampouco há sistemas de auxílio à condução, como alerta de frenagem ou monitor de ponto cego. Também destoa a ausência de um retrovisor interno eletrocrômico.
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Na prática, quem dirigiu o Duster com motor 1.6 nota uma enorme diferença de desempenho causada pelo novo 1.3 turbo. Em situações urbanas, o SUV mostra-se muito ágil, inclusive em arrancadas, graças ao torque, que é muito bem-distribuído: o valor máximo a apenas 1.600 rpm. Por sua vez, o câmbio CVT com oito marchas simuladas revela-se bem-casado com motor. Esse conjunto dá ao modelo uma performance entre as melhores da categoria.
Outro aspecto da dirigibilidade do Duster que merece elogios é o acerto de suspensão. O conjunto filtra muito bem as irregularidades do piso e trabalha em silêncio. Esse aspecto, somado aí também à boa altura do solo e o ângulo de ataque, faz com que o veículo transponha com desenvoltura os chamados obstáculos urbanos, como quebra-molas e valetas, sem riscos de raspões contra o solo. Trata-se de um quesito valorizado pelos compradores de SUVs.
Bom desempenho com consumo razoável
Em rodovias, o Duster agrada pela ótima desenvoltura em ultrapassagens e subidas de serra. Além do mais, o acerto da suspensão não deixou o modelo “bobo” em curvas: para um veículo com centro de gravidade elevado, característica inerente aos SUVs, ele transmite segurança em trajetos sinuosos, desde que o motorista não abuse.
A direção, com assistência elétrica, também agrada, demonstrando bom efeito regressivo. Já os freios, com tambores no eixo traseiro, apresentam desempenho não mais que correto.

Motor 1.3 turbo com injeção direta desenvolve 170 cv com etanol
Em relação ao consumo, de acordo com as aferições do AutoPapo, os números do Renault Duster Iconic 2023 são razoáveis. Abastecida com etanol, a unidade equipada com o motor 1.3 turbo cravou 7,7 km/l no ciclo urbano e 10,2 km/l no rodoviário.
Espaçoso, mas com acabamento simplório
No interior, a maior qualidade do SUV da Renault é o espaço, característica que vem desde a primeira geração. Quatro adultos viajam com bastante folga e, mesmo se a ideia for colocar três pessoas no banco de trás, ainda há um razoável nível de conforto.
O porta-malas também é grande: os 475 litros dão ao bagageiro um dos maiores volumes da categoria. Mas o estepe segue afixado por baixo do assoalho, outra solução herdada do antigo Duster. Além de facilitar furtos, essa posição dificulta o acesso, inclusive para a realização das calibragens periódicas.
Em acabamento, por outro lado, o Renault Duster está entre os mais simplórios. Os painéis internos são, praticamente, todos em plástico duro. As forrações das portas dianteiras ainda trazem uma porção acolchoada no apoio de braço; porém, as traseiras, nem isso.

SUV emprega materiais simples no acabamento interno
Outro por menor no qual o Renault Duster deixa um pouco a desejar é no quadro de instrumentos. Nada a reclamar do velocímetro e do conta-giros analógicos, que permitem ótima legibilidade: o problema é a tela central com as informações do computador de bordo, que está arcaica. É um detalhe, mas o caso é que os concorrentes exibem displays coloridos, maiores e com mais funcionalidades.
No mais, a ergonomia a bordo melhorou bastante na nova geração, com acesso fácil a todos os comandos do painel. A visibilidade também é boa: em manobras, há o auxílio de quatro câmeras, formando um sistema que a Renault chama de Multiview, além de sensores de ré. Os bancos dianteiros apoiam bem o corpo, e a posição de dirigir é correta.
Equipamentos do Renault Duster Iconic 2023
A versão Iconic TCe custa R$ 135.590 e vem com pacote fechado de equipamentos. O pacote traz revestimento premium, que imita couro, nos bancos e no volante, ar-condicionado digital, faróis com acendimento automático, chave presencial com partida a distância e botão de partida, rodas de 17” diamantadas e o sistema multimídia, que inclui tela de 8” e conectividade com as plataformas Android Auto e Apple CarPlay. Não há, porém, carregador de celular por indução.
O Renault Duster fica devendo, porém, determinados equipamentos de segurança, principalmente mais airbags: apesar de ser a top de linha, a versão Iconic traz só as bolsas dianteiras, obrigatórias por lei. Tampouco há sistemas de auxílio à condução, como alerta de frenagem ou monitor de ponto cego. Também destoa a ausência de um retrovisor interno eletrocrômico.
Ficha técnica
Ficha técnica | Renault Duster Iconic TCe 2023 |
---|---|
Motor | dianteiro, transversal, flex, 1.332 cm³, com quatro cilindros em linha, de 70 mm de diâmetro e 86,5 mm de curso, e oito válvulas, com duplo comando variável |
Potência | 162 cv (gasolina) e 170 cv (etanol) a 5.500 rpm |
Torque | 27,5 kgfm (gasolina e etanol) a 1.600 rpm |
Transmissão | automática do tipo CVT com simulação de oito marchas, tração dianteira |
Suspensão | McPherson com molas helicoidais na dianteira e barra de torção com molas helicoidais na traseira |
Rodas e pneus | rodas de liga leve de 17”; pneus 215/60 R17” |
Freios | discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS |
Direção | por pinhão e cremalheira, com assistência elétrica |
Dimensões | 4,376 m de comprimento, 1,832 m de largura, 2,673 m de distância entre-eixos, 1,693 m de altura |
Vão livre do solo | altura mínima de 237 mm; ângulo de entrada de 30°; ângulo de saída de 34,5°, ângulo de rampa de 13° |
Peso | 1.279 kg |
Tanque de combustível | 50 litros |
Porta-malas | 475 litros |
Carga útil | 500 kg |
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