A visibilidade à frente de SUVs e picapes caiu de forma significativa nos últimos 25 anos, segundo um levantamento do Instituto de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (IIHS). A análise, que envolveu medições em veículos atuais e modelos fabricados até o início dos anos 2000, revelou que a capacidade dos motoristas enxergarem a área logo à frente do carro diminuiu em até 58%.
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Apesar de avanços em sensores e câmeras, os dados indicam uma clara tendência de piora na visibilidade frontal, resultado direto do aumento nas dimensões dos veículos e do uso de capôs mais altos e espessos. Alguns modelos como o Honda CR‑V e o Chevrolet Suburban, a área visível, que era de até 10 metros da dianteira, caiu de 68% e 56% para 28% nos modelos atuais, respectivamente.
Gigantesco, o Chevrolet Suburban teve sua visibilidade reduzida drasticamente (Foto: GM | Divulgação)
No caso do Ford F-150, a redução foi mais sutil, passando de 43% para 36%. Ainda assim, a presença de pontos cegos maiores aumenta o risco de acidentes com pedestres, que podem desaparecer completamente da linha de visão do condutor ao se aproximarem da frente do carro.
Os sedãs perderam menos visibilidade ao longo do tempo, com variações mais discretas em comparação aos SUVs e picapes. Modelos como o Toyota Camry e o Honda Accord mantiveram índices próximos de 60%, se mantendo dentro da margem de erro estatística. Esses resultados indicam que o problema está concentrado sobretudo nos veículos de grande porte, cujo tem priorizado o design e a segurança passiva em detrimento da visibilidade.
Essa discussão em torno da visibilidade frontal acontece em um momento de alta no número de atropelamentos nos EUA, fenômeno parcialmente atribuído à popularização de SUVs e picapes. O IIHS alerta que, além do design, é necessário considerar soluções técnicas que mitiguem os riscos, como sistemas de frenagem automática e alertas de presença de pedestres.
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Apesar de avanços em sensores e câmeras, os dados indicam uma clara tendência de piora na visibilidade frontal, resultado direto do aumento nas dimensões dos veículos e do uso de capôs mais altos e espessos. Alguns modelos como o Honda CR‑V e o Chevrolet Suburban, a área visível, que era de até 10 metros da dianteira, caiu de 68% e 56% para 28% nos modelos atuais, respectivamente.

Gigantesco, o Chevrolet Suburban teve sua visibilidade reduzida drasticamente (Foto: GM | Divulgação)
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Os sedãs perderam menos visibilidade ao longo do tempo, com variações mais discretas em comparação aos SUVs e picapes. Modelos como o Toyota Camry e o Honda Accord mantiveram índices próximos de 60%, se mantendo dentro da margem de erro estatística. Esses resultados indicam que o problema está concentrado sobretudo nos veículos de grande porte, cujo tem priorizado o design e a segurança passiva em detrimento da visibilidade.
Essa discussão em torno da visibilidade frontal acontece em um momento de alta no número de atropelamentos nos EUA, fenômeno parcialmente atribuído à popularização de SUVs e picapes. O IIHS alerta que, além do design, é necessário considerar soluções técnicas que mitiguem os riscos, como sistemas de frenagem automática e alertas de presença de pedestres.
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