Preocupação com baixa manutenção é uma constante na vida dos brasileiros. Carros que trazem complicações na mecânica ou que são caros de manter costumam fracassar no mercado. Um item que exige verificações e trocas periódicas é a correia dentada, motores que vem sem ela e utiliza corrente possuem um item a menos para fazer nas revisões.
A correia dentada liga o comando de válvulas ao virabrequim, tendo a importante função de sincronizar esses eixos rotativos. Caso arrebente, pode causar danos caríssimos ao motor. A corrente tem a mesma função, mas com uma durabilidade maior.
A correia dentada pode ter sua vida útil reduzida por fatores externos (Foto: Shutterstock)
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Por ser feita de borracha, a correia dentada tem durabilidade limitada. Fatores externos como poeira e minério podem acelerar o desgaste. Uma correia nova também pode ser condenada por um esticador sem tensão. Existem as correias imersas em óleo, que prometem durar até mais de 200 mil km em alguns motores — porém também são sujeitas a fatores externos.
Caso você rode muito e não quer ter que se preocupar em ter que trocar correia dentada, listamos aqui cinco motores que utilizam a corrente de comando.
O motor Rocam equipou muitos modelos da Ford no Brasil (Foto: Ford | Divulgação)
O motor Zetec Rocam foi lançado no Brasil em 2000 para substituir o Endura-E, de projeto antigo. O Rocam foi projetado para o Brasil, era derivado do Zetec-SE europeu mas usava bloco de ferro fundido, comando simples no cabeçote e duas válvulas por cilindro.
Essas mudanças mostram a intenção de fazer o motor agradar às manias do brasileiro: 2 válvulas por cilindro ajudam a priorizar o torque em baixa e a corrente reduz a manutenção. O propulsor estreou no Ka e mais tarde foi adotado por Fiesta, Focus, Escort e EcoSport. O seu sucessor, o motor Sigma de 16 válvulas, usa correia dentada.
O Zetec Rocam é um motor robusto e simples de manter, mas ele possui um calcanhar de Aquiles: a válvula termostática de plástico trinca com o tempo e se ignorada pode fazer o motor ferver. A solução é trocar por outra que usa carcaça de alumínio.
A Fiat projetou o Firefly com soluções para reduzir a manutenção (Foto: Fiat | Divulgação)
Assim como o Rocam, o Firefly da Fiat foi projetado tendo o brasileiro em mente. Por isso ele traz duas válvulas por cilindro e corrente de comando mesmo sendo um projeto totalmente novo e feito em alumínio. Isso deixa ele mais barato que o antigo Fire na hora de manter, as revisões tabeladas são mais baratas.
Sua variante turbo, chamada de GSE, adiciona um cabeçote diferente com quatro válvulas por cilindro e sistema MultiAir, mas mantém a corrente de comando.
O motor de origem Nissan que equipa a linha Renault traz corrente (Foto: Renault | Divulgação)
A Renault conseguiu construir boa imagem de robustez no Brasil com Sandero, Logan e Duster. A troca dos antigos motores franceses pela nova família SCe em 2016 apenas melhorou isso, junto de um gás no desempenho. Uma das mudanças na troca de motor foi abandonar a correia dentada.
Esses motores novos, o 1.0 de 3 cilindros e o 1.6 de quatro cilindros, são de origem Nissan e também podem ser encontrados no March, Versa e Kicks.
A corrente pode ser considerada como um dos elementos que dão a fama de durável aos Toyota (Foto: Toyota | Divulgação)
Os japoneses são adeptos da corrente de comando. Todos os modelos nacionais da Toyota usam esse recurso no lugar da correia dentada. Ou seja, tanto os compactos Etios e Yaris quanto o médio Corolla não exigem preocupar com esse item a curto prazo.
Essa característica se estende para o resto da gama, os motores V6 e turbodiesel da Hilux também não usam correia dentada. Até mesmo os luxuosos carros da Lexus usam corrente.
Os japoneses em geral parecem não serem fãs da correia dentada (Foto: Honda | Divulgação)
Está atrás de um Fit, Civic ou CR-V? Pode ficar tranquilo que a troca da correia dentada não estará na lista de manutenções a fazer. A Honda, assim como a Toyota, é adepta da corrente de comando.
Uma atenção necessária com os motores da Honda é que muitos demandam regulagem da folga das válvulas periodicamente. É um serviço simples, mas que muitos esquecem de fazer. Outra complicação que pode encarecer as manutenções é o uso de duas velas por cilindro e bobinas individuais no Fit 1.4 de primeira geração.
O post Carros que não tem correia dentada: veja 5 motores que usam corrente apareceu primeiro em AutoPapo.
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A correia dentada liga o comando de válvulas ao virabrequim, tendo a importante função de sincronizar esses eixos rotativos. Caso arrebente, pode causar danos caríssimos ao motor. A corrente tem a mesma função, mas com uma durabilidade maior.

A correia dentada pode ter sua vida útil reduzida por fatores externos (Foto: Shutterstock)
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Correia dentada banhada a óleo promete mais durabilidade
Por ser feita de borracha, a correia dentada tem durabilidade limitada. Fatores externos como poeira e minério podem acelerar o desgaste. Uma correia nova também pode ser condenada por um esticador sem tensão. Existem as correias imersas em óleo, que prometem durar até mais de 200 mil km em alguns motores — porém também são sujeitas a fatores externos.
Caso você rode muito e não quer ter que se preocupar em ter que trocar correia dentada, listamos aqui cinco motores que utilizam a corrente de comando.
1. Ford Rocam

O motor Rocam equipou muitos modelos da Ford no Brasil (Foto: Ford | Divulgação)
O motor Zetec Rocam foi lançado no Brasil em 2000 para substituir o Endura-E, de projeto antigo. O Rocam foi projetado para o Brasil, era derivado do Zetec-SE europeu mas usava bloco de ferro fundido, comando simples no cabeçote e duas válvulas por cilindro.
Essas mudanças mostram a intenção de fazer o motor agradar às manias do brasileiro: 2 válvulas por cilindro ajudam a priorizar o torque em baixa e a corrente reduz a manutenção. O propulsor estreou no Ka e mais tarde foi adotado por Fiesta, Focus, Escort e EcoSport. O seu sucessor, o motor Sigma de 16 válvulas, usa correia dentada.
O Zetec Rocam é um motor robusto e simples de manter, mas ele possui um calcanhar de Aquiles: a válvula termostática de plástico trinca com o tempo e se ignorada pode fazer o motor ferver. A solução é trocar por outra que usa carcaça de alumínio.
2. Fiat Firefly/GSE Turbo

A Fiat projetou o Firefly com soluções para reduzir a manutenção (Foto: Fiat | Divulgação)
Assim como o Rocam, o Firefly da Fiat foi projetado tendo o brasileiro em mente. Por isso ele traz duas válvulas por cilindro e corrente de comando mesmo sendo um projeto totalmente novo e feito em alumínio. Isso deixa ele mais barato que o antigo Fire na hora de manter, as revisões tabeladas são mais baratas.
Sua variante turbo, chamada de GSE, adiciona um cabeçote diferente com quatro válvulas por cilindro e sistema MultiAir, mas mantém a corrente de comando.
3. Renault SCe

O motor de origem Nissan que equipa a linha Renault traz corrente (Foto: Renault | Divulgação)
A Renault conseguiu construir boa imagem de robustez no Brasil com Sandero, Logan e Duster. A troca dos antigos motores franceses pela nova família SCe em 2016 apenas melhorou isso, junto de um gás no desempenho. Uma das mudanças na troca de motor foi abandonar a correia dentada.
Esses motores novos, o 1.0 de 3 cilindros e o 1.6 de quatro cilindros, são de origem Nissan e também podem ser encontrados no March, Versa e Kicks.
4. Motores Toyota

A corrente pode ser considerada como um dos elementos que dão a fama de durável aos Toyota (Foto: Toyota | Divulgação)
Os japoneses são adeptos da corrente de comando. Todos os modelos nacionais da Toyota usam esse recurso no lugar da correia dentada. Ou seja, tanto os compactos Etios e Yaris quanto o médio Corolla não exigem preocupar com esse item a curto prazo.
Essa característica se estende para o resto da gama, os motores V6 e turbodiesel da Hilux também não usam correia dentada. Até mesmo os luxuosos carros da Lexus usam corrente.
5. Motores Honda

Os japoneses em geral parecem não serem fãs da correia dentada (Foto: Honda | Divulgação)
Está atrás de um Fit, Civic ou CR-V? Pode ficar tranquilo que a troca da correia dentada não estará na lista de manutenções a fazer. A Honda, assim como a Toyota, é adepta da corrente de comando.
Uma atenção necessária com os motores da Honda é que muitos demandam regulagem da folga das válvulas periodicamente. É um serviço simples, mas que muitos esquecem de fazer. Outra complicação que pode encarecer as manutenções é o uso de duas velas por cilindro e bobinas individuais no Fit 1.4 de primeira geração.
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