Quem convive diariamente com o automóvel costuma ter queixas sobre alguns probleminhas específicos: são aqueles pormenores que parecem não fazer diferença num primeiro momento, mas que acabam incomodando a longo prazo. E, acredite se quiser, algumas dessas características irritantes são comuns a vários carros de uma mesma marca.
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Pois o AutoPapo listou inconvenientes típicos de 5 marcas de carros. Esses “defeitinhos” podem até passar despercebidos para alguns motoristas, mas, para outros, tornam-se fonte constante de aborrecimento. Confira o listão!
Marca italiana não prima pela precisão dos engates (Foto: Fiat | Divulgação)
É verdade que os câmbios da Fiat já evoluíram bastante. Quem dirigiu os modelos da linha 147, famosos pela dificuldade para se engatar as marchas, sabe muito bem disso. Contudo, até hoje as caixas manuais da marca italiana mantêm uma característica incômoda: a alavanca com curso longo demais, que acaba atrapalhando a precisão.
Um câmbio com engates curtos e precisos, que transmite a sensação ser justinho, mas sem perder a maciez, faz a alegria de qualquer motorista que gosta de dirigir. Suspensão com um bom acerto e direção precisa também são essenciais para o prazer ao volante. Nesses demais quesitos, não há o que reclamar da Fiat. Mas bem que ela poderia dar uma atenção especial à caixa de marchas manual.
Renault mantém o estepe em posição externa, sob a carroceria, nos modelos Duster e Captur (Foto: Alexandre Carneiro | AutoPapo)
Fixar o estepe em posição externa, sob a carroceria, até traz algumas vantagens, como maior aproveitamento de espaço no porta-malas e melhor acesso no caso de o compartimento estar cheio. Porém, a lista de desvantagens é maior: tal solução dificulta a calibragem do sobressalente, piora o manuseio quando o bagageiro está vazio (situação que é a mais comum) e, o pior, deixa o componente mais vulnerável a furtos.
É por isso que, hoje, pouquíssimos veículos (com exceção das picapes) ainda adotam o estepe externo. Até mesmo as marcas francesas, que, por alguma razão, historicamente aderiam a essa solução, passaram a posicionar o componente do lado de dentro do porta-malas dos próprios carros. Mas a Renault ainda insiste em manter o sobressalente embaixo do assoalho traseiro dos SUVs Duster e Captur.
Dar apenas um toquinho na buzina de alguns carros da marca alemã pode ser tarefa difícil (Foto: Alexandre Carneiro | AutoPapo)
De uns tempos pra cá, os carros da Volkswagen andam exigindo muita acuidade dos motoristas durante o simples ato de buzinar. Isso porque o interruptor do volante que a marca alemã utiliza em vários de seus modelos tem pouquíssima sensibilidade.
Se o motorista tenta dar só um toquinho na buzina, simplesmente não consegue acioná-la. Então, coloca mais força e acaba, acidentalmente, fazendo um escândalo desnecessário. Que tal ter mais atenção a esse item simples, mas essencial, daqui para a frente, Volkswagen?
Entretenimento a bordo de um Toyota? Só com a ignição ligada (Foto: Toyota | Divulgação)
Muitos fabricantes programam o sistema de som dos veículos para desativar automaticamente quando o motorista desliga o motor, ou quando algum ocupante abre a porta. Há ainda aqueles que mantêm o áudio em operação por alguns minutos. Isso, para evitar que o aparelho seja esquecido ligado. Entretanto, Toyota exagera na dose e não permite qualquer tipo de entretenimento sem que a ignição esteja ligada.
Essa solução torna-se um aborrecimento em situações nas quais o carro está estacionado, mas ainda ocupado pelo motorista ou por algum passageiro. Se, nesse caso, alguém quiser ouvir música, terá que acionar a ignição; ou então esperar até que o condutor retorne com a chave.
Botõezinhos na lateral da manopla do câmbio desestimulam o uso sequencial (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Outra que deixa a desejar com o sistema de câmbio, só que no do tipo automático, é a Chevrolet. É que esse fabricante parece ter uma espécie de antipatia dos paddle-shifts, aquelas “borboletas” posicionadas atrás do volante, que servem para mudar as marchas de modo sequencial. Para fazer essa operação nos carros da marca, é preciso acionar incômodos botõezinhos na alavanca seletora.
Tudo bem: trocar as marchas por meio de paddle-shifts é coisa de quem gosta de dirigir de maneira esportiva. É quase um ato lúdico. Assim, a ausência desse item em carros de entrada, como o Onix, ou com proposta familiar, como o Spin, não causa estranheza. Porém, a Chevrolet não oferece as borboletas sequer nas linhas Cruze e Equinox. Na gama da marca, só mesmo o Camaro permite cambiar no volante.
Tem antipatia por alguma marca de carro? Boris Feldman explica em vídeo, então, porque você deve ter cuidado!
O post Chatices das marcas de carros: veja as características irritantes de 5 delas apareceu primeiro em AutoPapo.
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5 características irritantes das marcas de carros
Pois o AutoPapo listou inconvenientes típicos de 5 marcas de carros. Esses “defeitinhos” podem até passar despercebidos para alguns motoristas, mas, para outros, tornam-se fonte constante de aborrecimento. Confira o listão!
1. Fiat: câmbio de engates muito longos

Marca italiana não prima pela precisão dos engates (Foto: Fiat | Divulgação)
É verdade que os câmbios da Fiat já evoluíram bastante. Quem dirigiu os modelos da linha 147, famosos pela dificuldade para se engatar as marchas, sabe muito bem disso. Contudo, até hoje as caixas manuais da marca italiana mantêm uma característica incômoda: a alavanca com curso longo demais, que acaba atrapalhando a precisão.
Um câmbio com engates curtos e precisos, que transmite a sensação ser justinho, mas sem perder a maciez, faz a alegria de qualquer motorista que gosta de dirigir. Suspensão com um bom acerto e direção precisa também são essenciais para o prazer ao volante. Nesses demais quesitos, não há o que reclamar da Fiat. Mas bem que ela poderia dar uma atenção especial à caixa de marchas manual.
2. Renault: estepe externo

Renault mantém o estepe em posição externa, sob a carroceria, nos modelos Duster e Captur (Foto: Alexandre Carneiro | AutoPapo)
Fixar o estepe em posição externa, sob a carroceria, até traz algumas vantagens, como maior aproveitamento de espaço no porta-malas e melhor acesso no caso de o compartimento estar cheio. Porém, a lista de desvantagens é maior: tal solução dificulta a calibragem do sobressalente, piora o manuseio quando o bagageiro está vazio (situação que é a mais comum) e, o pior, deixa o componente mais vulnerável a furtos.
É por isso que, hoje, pouquíssimos veículos (com exceção das picapes) ainda adotam o estepe externo. Até mesmo as marcas francesas, que, por alguma razão, historicamente aderiam a essa solução, passaram a posicionar o componente do lado de dentro do porta-malas dos próprios carros. Mas a Renault ainda insiste em manter o sobressalente embaixo do assoalho traseiro dos SUVs Duster e Captur.
3. VW: buzina de acionamento difícil

Dar apenas um toquinho na buzina de alguns carros da marca alemã pode ser tarefa difícil (Foto: Alexandre Carneiro | AutoPapo)
De uns tempos pra cá, os carros da Volkswagen andam exigindo muita acuidade dos motoristas durante o simples ato de buzinar. Isso porque o interruptor do volante que a marca alemã utiliza em vários de seus modelos tem pouquíssima sensibilidade.
Se o motorista tenta dar só um toquinho na buzina, simplesmente não consegue acioná-la. Então, coloca mais força e acaba, acidentalmente, fazendo um escândalo desnecessário. Que tal ter mais atenção a esse item simples, mas essencial, daqui para a frente, Volkswagen?
4. Toyota: som que só liga com a ignição

Entretenimento a bordo de um Toyota? Só com a ignição ligada (Foto: Toyota | Divulgação)
Muitos fabricantes programam o sistema de som dos veículos para desativar automaticamente quando o motorista desliga o motor, ou quando algum ocupante abre a porta. Há ainda aqueles que mantêm o áudio em operação por alguns minutos. Isso, para evitar que o aparelho seja esquecido ligado. Entretanto, Toyota exagera na dose e não permite qualquer tipo de entretenimento sem que a ignição esteja ligada.
Essa solução torna-se um aborrecimento em situações nas quais o carro está estacionado, mas ainda ocupado pelo motorista ou por algum passageiro. Se, nesse caso, alguém quiser ouvir música, terá que acionar a ignição; ou então esperar até que o condutor retorne com a chave.
5. Chevrolet: trocas de marchas sequenciais só na alavanca

Botõezinhos na lateral da manopla do câmbio desestimulam o uso sequencial (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Outra que deixa a desejar com o sistema de câmbio, só que no do tipo automático, é a Chevrolet. É que esse fabricante parece ter uma espécie de antipatia dos paddle-shifts, aquelas “borboletas” posicionadas atrás do volante, que servem para mudar as marchas de modo sequencial. Para fazer essa operação nos carros da marca, é preciso acionar incômodos botõezinhos na alavanca seletora.
Tudo bem: trocar as marchas por meio de paddle-shifts é coisa de quem gosta de dirigir de maneira esportiva. É quase um ato lúdico. Assim, a ausência desse item em carros de entrada, como o Onix, ou com proposta familiar, como o Spin, não causa estranheza. Porém, a Chevrolet não oferece as borboletas sequer nas linhas Cruze e Equinox. Na gama da marca, só mesmo o Camaro permite cambiar no volante.
Tem antipatia por alguma marca de carro? Boris Feldman explica em vídeo, então, porque você deve ter cuidado!
O post Chatices das marcas de carros: veja as características irritantes de 5 delas apareceu primeiro em AutoPapo.
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