Um estudo com base nos dados da SSP e apurado pela Ituran Brasil compara roubos e furtos de veículos na Região Metropolitana de São Paulo nos primeiros semestres de 2024 e 2025. É possível ver uma redução global de ocorrências, de 43.830 para 40.830.
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Mesmo com essa queda, o estudo revelou um aumento nos furtos e diminuição nos roubos. A capital paulista continua como líder no ranking de cidades com mais registros.
Na categoria de carros de passeio, as ocorrências caíram de 27.535 para 24.801. Mesmo com a queda, o número de furtos cresce. O Ford Ka saltou da 6ª para a 2ª posição entre os carros mais visados pelos criminosos.
A distribuição geográfica dos casos também pouco mudou: São Paulo capital domina os registros, e a noite continua sendo o período de maior incidência. Os carros com mais de 10 anos de fabricação predominam entre as ocorrências, o que deve estar ligado à alta demanda por peças.
O número de incidentes envolvendo as motocicletas permaneceu estável: foram 14.714 casos em 2024 contra 14.517 em 2025. Foi notada uma leve queda nos roubos e um pequeno aumento nos furtos. A Honda CG 160 segue liderando o ranking das motos mais visadas, e a quarta-feira também se tornou o dia mais crítico para a categoria.
Em um cenário mais detalhado, o estudo mostra que:
A queda no número geral de ocorrências indica um avanço da segurança pública. No entanto, o aumento de furtos pode representar um novo desafio. Além disso, as mudanças nos modelos mais visados refletem diretamente as tendências do mercado automotivo. O foco em veículos antigos e motos novas mostra como a demanda por peças e a revenda influenciam as ações criminosas.
Gráficos: Ituran Brasil | Reprodução
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Mesmo com essa queda, o estudo revelou um aumento nos furtos e diminuição nos roubos. A capital paulista continua como líder no ranking de cidades com mais registros.

As tendências no furto de veículos de passeio
Na categoria de carros de passeio, as ocorrências caíram de 27.535 para 24.801. Mesmo com a queda, o número de furtos cresce. O Ford Ka saltou da 6ª para a 2ª posição entre os carros mais visados pelos criminosos.


A distribuição geográfica dos casos também pouco mudou: São Paulo capital domina os registros, e a noite continua sendo o período de maior incidência. Os carros com mais de 10 anos de fabricação predominam entre as ocorrências, o que deve estar ligado à alta demanda por peças.




O mercado de motos e as mudanças de alvos
O número de incidentes envolvendo as motocicletas permaneceu estável: foram 14.714 casos em 2024 contra 14.517 em 2025. Foi notada uma leve queda nos roubos e um pequeno aumento nos furtos. A Honda CG 160 segue liderando o ranking das motos mais visadas, e a quarta-feira também se tornou o dia mais crítico para a categoria.

Em um cenário mais detalhado, o estudo mostra que:
- Em motos até 499 cilindradas, as ocorrências subiram de 13.298 para 13.331. O modelo Yamaha NMAX 160 entrou no top 10, e as motos com até 2 anos de fabricação são as mais visadas.

- Em motos acima de 500 cilindradas, os registros caíram de 1.416 para 1.186, com uma queda nos roubos e um aumento nos furtos. O modelo Royal Enfield Classic entrou no ranking e agora ocupa o 2º lugar. A maioria das motos visadas agora tem mais de 10 anos de fabricação, diferente de 2024, quando os modelos predominantes tinham de 5 a 10 anos. O aumento da popularidade da Royal Enfield Classic no mercado se reflete no crescimento dos furtos do modelo.

Conclusões e tendências
A queda no número geral de ocorrências indica um avanço da segurança pública. No entanto, o aumento de furtos pode representar um novo desafio. Além disso, as mudanças nos modelos mais visados refletem diretamente as tendências do mercado automotivo. O foco em veículos antigos e motos novas mostra como a demanda por peças e a revenda influenciam as ações criminosas.
Gráficos: Ituran Brasil | Reprodução
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