A Audi lançará a nova geração do A5 em breve no Brasil, como o leitor já deve ter conferido aqui no AutoPapo. E o carro já está em terras tupiniquins. Flagramos um exemplar no terminal de cargas do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
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A terceira geração do A5 chega ao Brasil para ser o modelo de porte médio da marca. Ou seja, vai ocupar a vaga que tradicionalmente era do A4.
Sem identificação, o novo A5 se revelou pelo desenho das lanternas e formato das maçanetas (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
E faz sentido. O A5 sempre fez muito sucesso, inclusive no Brasil. A primeira geração se transformou numa febre, pois entregava o conforto de um sedã, mas com o estilo arrojado de um cupê, mas sem perder a praticidade das quatro portas.
A nova geração faz uma mescla de estilos. Ele conta com porta-malas destacado, mas com cadência acentuada da coluna C. A abertura do bagageiro segue o estilo da geração passada do A5, com deslocamento também do para-brisas traseiro. Recurso que garante facilidade na hora de pôr e tirar a tralha.
Porta-malas com abertura semelhante aos hatches facilita a acomodação de bagagens, mas exige atenção em locais de teto baixo
Ou seja, ele une o melhor dos dois mundos em uma única carroceria, o que é bom para o cliente. Mas é ótimo para o processo fabril da Audi que unifica tudo em uma única estamparia.
O modelo também marca a estreia da plataforma PPC, sigla para Plataforma Premium de Combustão. Ela corresponde a materialização da realidade da transição energética nos automóveis após a euforia da eletrificação.
Em português claro, o A5 deixa claro que ainda é cedo para a indústria (ou pelo menos o Grupo Volkswagen) sepultar de vez os motores térmicos. Mas deixa bem claro que “premium” significa valor agregado. Ou seja, será mais caro ter um carro da velha guarda.
O novo A5 tem visual elegante, que segue a nova identidade visual da marca. Elementos tradicionais foram preservados, como a grande grade. A Audi foi precursora na “boca preta” e não será desta vez que irá aposentar o recurso.
Estilo combina o conforto do sedã com a esportividade dos cupês
Mas o estilo do modelo ficou mais agressivo, graças aos novos nichos laterais superdimensionados. Visto de perfil, é possível notar a mescla do estilo cupê e sedã. O resultado ficou bem legal e a marca foi prudente em não utilizar o sobrenome Sportback, que é comum em sua gama de cupês quatro portas.
Na traseira, lanternas inteiriças. Foram elas e as maçanetas embutidas que denunciaram que o carro sem emblema, desprezado no terminal de cargas, era o novo A5.
O novo estilo da carroceria privilegiou o espaço interno. Com 4,82 m de comprimento, o A5 cresceu bastante. A primeira geração tinha “apenas” 4,71 m.
E se o carro esticou, também melhorou a distância entre-eixos que é de exuberantes 2,90 m. Ou seja, espaço de sobra para as duas fileiras de bancos.
A Audi ainda não deu muitos detalhes sobre os motores do novo A5. O que se sabe é que a unidade (a combustão) terá cerca de 272 cv e contará com auxílio de sistema híbrido leve (MHEV). É muito próximo da nova perua A6 Avant, que também utiliza a mesma plataforma e motor TFSI 2.0 turbo com auxílio do módulo 48V, mas que entrega 204 cv, em sua versão de acesso.
O A5 ainda terá transmissão automática de oito marchas e sistema de tração integral Quattro. Tudo isso indica que além de reduzir as opções de carrocerias, a marca quer imprimir maior prestígio e esportividade ao A5, com uma linha mais enxuta.
Por dentro, o novo A5 segue a filosofia do Grupo VW. Ela oferece painel com quatro telas: quadro de instrumentos, multimídia, tela do ar-condicionado e uma exclusiva para o passageiro. Trata-se da mesma arquitetura já aplicada em modelos Porsche como o Cayenne.
Profusão de telas se tornou padrão nos modelos premium do Grupo VW
Assim como os demais modelos do grupo alemão, a transmissão tem acionamento elétrico, via teclas. Assistentes de condução, acabamento premium fazem parte do pacote de mordomias.
Agora é aguardar quando ele chegará de fato, inclusive com emblemas na tampa do porta-malas. Aguardemos.
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A terceira geração do A5 chega ao Brasil para ser o modelo de porte médio da marca. Ou seja, vai ocupar a vaga que tradicionalmente era do A4.
Sem identificação, o novo A5 se revelou pelo desenho das lanternas e formato das maçanetas (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)
E faz sentido. O A5 sempre fez muito sucesso, inclusive no Brasil. A primeira geração se transformou numa febre, pois entregava o conforto de um sedã, mas com o estilo arrojado de um cupê, mas sem perder a praticidade das quatro portas.
A nova geração faz uma mescla de estilos. Ele conta com porta-malas destacado, mas com cadência acentuada da coluna C. A abertura do bagageiro segue o estilo da geração passada do A5, com deslocamento também do para-brisas traseiro. Recurso que garante facilidade na hora de pôr e tirar a tralha.
Porta-malas com abertura semelhante aos hatches facilita a acomodação de bagagens, mas exige atenção em locais de teto baixo
Ou seja, ele une o melhor dos dois mundos em uma única carroceria, o que é bom para o cliente. Mas é ótimo para o processo fabril da Audi que unifica tudo em uma única estamparia.
O modelo também marca a estreia da plataforma PPC, sigla para Plataforma Premium de Combustão. Ela corresponde a materialização da realidade da transição energética nos automóveis após a euforia da eletrificação.
Em português claro, o A5 deixa claro que ainda é cedo para a indústria (ou pelo menos o Grupo Volkswagen) sepultar de vez os motores térmicos. Mas deixa bem claro que “premium” significa valor agregado. Ou seja, será mais caro ter um carro da velha guarda.
Estilo do novo Audi A5
O novo A5 tem visual elegante, que segue a nova identidade visual da marca. Elementos tradicionais foram preservados, como a grande grade. A Audi foi precursora na “boca preta” e não será desta vez que irá aposentar o recurso.
Estilo combina o conforto do sedã com a esportividade dos cupês
Mas o estilo do modelo ficou mais agressivo, graças aos novos nichos laterais superdimensionados. Visto de perfil, é possível notar a mescla do estilo cupê e sedã. O resultado ficou bem legal e a marca foi prudente em não utilizar o sobrenome Sportback, que é comum em sua gama de cupês quatro portas.
Na traseira, lanternas inteiriças. Foram elas e as maçanetas embutidas que denunciaram que o carro sem emblema, desprezado no terminal de cargas, era o novo A5.
Medidas do novo Audi A5
O novo estilo da carroceria privilegiou o espaço interno. Com 4,82 m de comprimento, o A5 cresceu bastante. A primeira geração tinha “apenas” 4,71 m.
E se o carro esticou, também melhorou a distância entre-eixos que é de exuberantes 2,90 m. Ou seja, espaço de sobra para as duas fileiras de bancos.
Motor do novo Audi A5
A Audi ainda não deu muitos detalhes sobre os motores do novo A5. O que se sabe é que a unidade (a combustão) terá cerca de 272 cv e contará com auxílio de sistema híbrido leve (MHEV). É muito próximo da nova perua A6 Avant, que também utiliza a mesma plataforma e motor TFSI 2.0 turbo com auxílio do módulo 48V, mas que entrega 204 cv, em sua versão de acesso.
O A5 ainda terá transmissão automática de oito marchas e sistema de tração integral Quattro. Tudo isso indica que além de reduzir as opções de carrocerias, a marca quer imprimir maior prestígio e esportividade ao A5, com uma linha mais enxuta.
Interior
Por dentro, o novo A5 segue a filosofia do Grupo VW. Ela oferece painel com quatro telas: quadro de instrumentos, multimídia, tela do ar-condicionado e uma exclusiva para o passageiro. Trata-se da mesma arquitetura já aplicada em modelos Porsche como o Cayenne.
Profusão de telas se tornou padrão nos modelos premium do Grupo VW
Assim como os demais modelos do grupo alemão, a transmissão tem acionamento elétrico, via teclas. Assistentes de condução, acabamento premium fazem parte do pacote de mordomias.
Agora é aguardar quando ele chegará de fato, inclusive com emblemas na tampa do porta-malas. Aguardemos.