Notícia Nova Ford Ranger híbrida terá motor flex exclusivo do Brasil

A Ford confirmou nesta quinta-feira (13) que a Ranger híbrida plug-in será vendida no Brasil como motor flex, exclusivo do mercado nacional. A Ranger PHEV estreia em 2027, e o desenvolvimento da produção híbrida flex será conduzida pelo time de engenharia local da marca.

A versão eletrificada da picape média busca aliar a performance e a eficiência de um sistema híbrido plug-in à tradição brasileira do uso do etanol. Segundo a montadora, a iniciativa faz parte de sua estratégia de eletrificação e descarbonização, adaptada à realidade do combustível local.

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Investimento no Brasil


Para dar conta do recado, o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí, no interior de São Paulo, foi expandido, com novas instalações inauguradas recentemente.

A expansão em Tatuí inclui um novo Centro de Diagnóstico Avançado de Engenharia, para análise de dados de testes em tempo real, e o Ford Academy, focado em treinamento de novas tecnologias.

Além de Tatuí, o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford na Bahia, em Camaçari, também está passando por expansão para abrigar novos projetos de engenharia.

A Ford destaca que o Brasil é hoje um dos nove centros globais de desenvolvimento de produto da companhia, com mais de 1.500 profissionais.

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Produção na Argentina


Enquanto as instalações do Brasil cuidam do motor flex, a Ranger em si terá fabricação na Argentina, como já ocorre hoje. Para tanto, a fábrica de General Pacheco recebeu investimento adicional de US$ 170 milhões (cerca de R$ 910 milhões), que, somado aos anteriores, totaliza US$ 870 milhões (R$ 4,6 bilhões) aplicados na unidade.

No exterior, a Ranger PHEV é equipada com motor 2.3 EcoBoost a gasolina, junto ao câmbio automático de 10 marchas. A marca não divulga dados de performance combina dos motores elétrico a combustão, mas estima-se que tais números girem em torno de 280 cv e 70 kgfm.

A bateria de 11,7 kWh permite autonomia elétrica de aproximadamente 45 km. O destaque, entretanto, fica por conta do uso combinado, no qual o consumo de gasolina chega a 30 km/l, aproximadamente.

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