Para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), é preciso passar por uma série de etapas, como aulas teóricas e práticas, testes e, no caso das carteiras C, D e E, o exame toxicológico. No entanto, a sanção do presidente Lula pode mudar esse cenário e tornar esse procedimento obrigatório para todas as categorias de habilitação.
Ou seja, quem for tirar CNH A ou B para carros e motocicletas também precisará realizar o exame. Nada muda para os motoristas de vans, ônibus e caminhões. Mas, afinal de contas, quais substâncias e drogas são identificadas pelo teste?
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O exame toxicológico de larga janela de detecção utilizado para obtenção da CNH é um tipo de teste que utiliza amostras de cabelo, pelos ou unhas em sua análise. Os procedimentos feitos a partir de sangue e urina, por exemplo, não são aceitos no processo por terem período de detecção muito curtos e não atenderem às exigências da Lei.
O objetivo é verificar o consumo, ativo ou não, de substâncias psicoativas, com análise retrospectiva mínima de 90 (noventa) dias.
Ou seja, o procedimento consegue detectar as drogas consumidas nos últimos três meses a partir da data de coleta da amostra. Os exames são realizados em laboratórios credenciados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para a detecção de:
O exame toxicológico não detecta consumo de energéticos, antidepressivos, álcool, anabolizantes, calmantes e similares.
Depois que a droga é consumida, a corrente sanguínea, a oleosidade da pele e a transpiração são responsáveis por transportar as substâncias e depositá-las na queratina espalhada no corpo. No caso do cabelo, à medida que ele se desenvolve, as substâncias se incorporam no córtex capilar e se fixam.
Em aproximadamente 6 dias o cabelo consegue sair da raiz e surgir no couro cabeludo. Assim, esse novo fio já vem incorporado com as substâncias ilícitas.
Se o consumo for contínuo, conforme o cabelo vai crescendo, mais os componentes das drogas se fixam no cabelo. Inclusive, essa é a razão de ser possível medir o nível de consumo no exame toxicológico.
No caso dos pelos do corpo, o ciclo de crescimento é diferente do cabelo, visto que no corpo, os pelos são programados pelo organismo para crescer até um determinado tamanho. Ainda assim, a detecção por meio dos pelos corporais tem a mesma eficácia das mechas de cabelos e dependendo do laboratório podem analisar uma retrospectiva de 180 dias.
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Ou seja, quem for tirar CNH A ou B para carros e motocicletas também precisará realizar o exame. Nada muda para os motoristas de vans, ônibus e caminhões. Mas, afinal de contas, quais substâncias e drogas são identificadas pelo teste?
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Como funciona o exame toxicológico e quais substâncias ele detecta?
O exame toxicológico de larga janela de detecção utilizado para obtenção da CNH é um tipo de teste que utiliza amostras de cabelo, pelos ou unhas em sua análise. Os procedimentos feitos a partir de sangue e urina, por exemplo, não são aceitos no processo por terem período de detecção muito curtos e não atenderem às exigências da Lei.
O objetivo é verificar o consumo, ativo ou não, de substâncias psicoativas, com análise retrospectiva mínima de 90 (noventa) dias.
Ou seja, o procedimento consegue detectar as drogas consumidas nos últimos três meses a partir da data de coleta da amostra. Os exames são realizados em laboratórios credenciados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para a detecção de:
- Anfetaminas (anfetamina, metanfetamina, MDA/MDMA ou ecstasy, rebite, anfepramona, femproporex);
- Mazindol – medicamento para perda de peso;
- Canabinoides (Carboxy THC) – encontrados em maconha, haxixe, K2, spice;
- Opiáceos (cocaína, crack, merla, benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína, morfina, oxicodona, codeína, meperidina, pentazocina, hidromorfona e heroína).
O exame toxicológico não detecta consumo de energéticos, antidepressivos, álcool, anabolizantes, calmantes e similares.
Como drogas e substâncias são detectadas no exame?
Depois que a droga é consumida, a corrente sanguínea, a oleosidade da pele e a transpiração são responsáveis por transportar as substâncias e depositá-las na queratina espalhada no corpo. No caso do cabelo, à medida que ele se desenvolve, as substâncias se incorporam no córtex capilar e se fixam.
Em aproximadamente 6 dias o cabelo consegue sair da raiz e surgir no couro cabeludo. Assim, esse novo fio já vem incorporado com as substâncias ilícitas.
Se o consumo for contínuo, conforme o cabelo vai crescendo, mais os componentes das drogas se fixam no cabelo. Inclusive, essa é a razão de ser possível medir o nível de consumo no exame toxicológico.
No caso dos pelos do corpo, o ciclo de crescimento é diferente do cabelo, visto que no corpo, os pelos são programados pelo organismo para crescer até um determinado tamanho. Ainda assim, a detecção por meio dos pelos corporais tem a mesma eficácia das mechas de cabelos e dependendo do laboratório podem analisar uma retrospectiva de 180 dias.
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