A vice-presidente da BYD, Stella Li, em entrevista ao jornal Financial Times, propôs uma união entre sua montadora e a Tesla, de Elon Musk. A razão se deve ao enfraquecimento nas vendas de carros elétricos.
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A união das marcas permitiria desenvolver carros elétricos mais competitivos, capazes de concorrer com os automóveis a combustão. A executiva chama o motor térmico de “inimigo comum”.
“O nosso inimigo comum é o carro com motor a combustão interna. Precisamos trabalhar juntos para fazer a indústria mudar”, afirmou a executiva.
De fato, o ano de 2024 foi amargo para o carro elétrico. Fatores como gargalos na infraestrutura de recarga, autonomia limitada, redução de subsídios, enfraqueceram o mercado de EVs mundo afora.
A situação ficou ainda mais problemática para a Tesla, que viu suas vendas despencarem este ano, na Europa, após as manifestações ativistas de Elon Musk. Segundo o jornal francês, Le Monde, desde janeiro as vendas da marca retraíram 60%.
Apesar do aceno, Stella Li, não pretende vender seus carros nos Estados Unidos. Desde o ano passado, carros elétricos chineses passaram a recolher 100% de impostos nos EUA, medida que praticamente anulou a tentativa de vender por lá. No entanto, a executiva quer parcerias para massificar ainda mais os EVs e acelerar o fim do motor a combustão.
Até 2023 a meta estava prevista para meados dos anos 2030. Mas com as oscilações do mercado, muitos fabricantes já anunciaram que seria um prazo impossível de se cumprir e forçam seus governos a rever os prazos.
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Apesar do aceno, Stella Li, não pretende vender seus carros nos Estados Unidos. Desde o ano passado, carros elétricos chineses passaram a recolher 100% de impostos nos EUA, medida que praticamente anulou a tentativa de vender por lá. No entanto, a executiva quer parcerias para massificar ainda mais os EVs e acelerar o fim do motor a combustão.
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