A novela
começou a ser transmitida em 16 de maio de 1988 e foi um grande sucesso. Todo o país queria saber quem matou Odete Roitman. Agora em abril de 2025 a Rede Globo lançou um reboot moderno da novela.
O mercado de carros no Brasil em 1988 era bem diferente do atual. Quando Vale Tudo estreou, estávamos sem lançamentos de modelos novos desde a chegada do Fiat Uno em 1984. Só recebemos variações de carros existentes.
O líder do mercado era o Gol (Foto: Volkswagen | Divulgação)
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O Brasil só foi receber um carro realmente novo, o Chevrolet Kadett, em abril de 1989. Isso foi três meses após o fim da transmissão de Vale Tudo. A novela terminou em 7 de janeiro de 1989, próximo ao lançamento do Volkswagen Gol GTi — o primeiro nacional com injeção eletrônica.
Voltando a 1988, o o Brasil passava por momentos difíceis. A ditadura militar deixou estragos na economia e o governo de José Sarney não conseguia segurar a inflação. Isso causou uma queda nas vendas de carros populares.
O ranking dos carros mais vendidos do Brasil em 1988 reflete isso. O Gol foi o carro mais vendido, posto que havia tomado de volta no ano anterior.
O maior sucesso da Ford era o Escort (Foto: Ford | Divulgação)
Até 1986 o carro mais vendido no Brasil foi o Chevrolet Monza, um carro médio voltado para executivos. Isso foi um dos reflexos de como a economia estava abalada, apenas pessoas mais abastadas conseguiam comprar carros novos.
Uma coisa da época da primeira versão de Vale Tudo que é igual a do reboot é que a Fiat tem a caminhonete mais vendida do Brasil. A Fiorino não tem o mesmo sucesso da Strada, mas ficou na sétima posição do ranking geral. Esse dado está combinado com a versão furgão.
Uma coisa que mudou bastante nesse tempo foi sobre os carros familiares. Nos anos 80 a preferência era para as perua, com a Volkswagen Parati sendo a mais vendida. Hoje esse segmento sumiu do mercado e a preferência é pelos SUVs.
Antes da abertura das importações nos anos 90, o mercado brasileiro era resumido a quatro marcas grandes: Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen. Haviam algumas de menor sucesso, como a Alfa Romeo e a Dodge, mas em 1988 elas já haviam sido absorvidas por marcas maiores e sumiram do mercado.
A marca que mais vendeu enquanto Vale Tudo estava no ar foi a Volkswagen. O Gol e seus derivados eram os queridinhos dos brasileiros e o Santana não conseguia alcançar o Monza, mas tinha uma segunda colocação confortável.
A VW era a marca que mais emplacava em 1988 (Foto: Volkswagen | Divulgação)
Na segunda posição estava a Chevrolet, graças ao sucesso do Monza e aos bons resultados do Chevette. Sua linha de caminhonetes, chefiada pela D20, era a mais vendida em seu segmento. Já o veterano Opala ficou como topo de linha do país por falta de rivais, servindo como carro de luxo e carro de trabalho dependendo da versão.
Na terceira posição ficou a Ford, com o moderno Escort sendo o mais vendido. O Del Rey, que atuava como carro executivo, ficava atrás dos rivais mais modernos em vendas, mas agradava em economia de combustível.
A Fiat, que hoje é a marca que mais vende carros no Brasil, ficava na quarta posição. O lançamento do Uno deu um gás nas vendas, mas em 1988 a gama da marca era composta pelo hatch e seus derivados. Só nos anos 90 que os italianos começaram a crescer e a chegar perto da VW.
O mercado de carros no Brasil em 1988 era bem diferente do atual. Quando Vale Tudo estreou, estávamos sem lançamentos de modelos novos desde a chegada do Fiat Uno em 1984. Só recebemos variações de carros existentes.
O líder do mercado era o Gol (Foto: Volkswagen | Divulgação)
VEJA TAMBÉM:
O Brasil só foi receber um carro realmente novo, o Chevrolet Kadett, em abril de 1989. Isso foi três meses após o fim da transmissão de Vale Tudo. A novela terminou em 7 de janeiro de 1989, próximo ao lançamento do Volkswagen Gol GTi — o primeiro nacional com injeção eletrônica.
Voltando a 1988, o o Brasil passava por momentos difíceis. A ditadura militar deixou estragos na economia e o governo de José Sarney não conseguia segurar a inflação. Isso causou uma queda nas vendas de carros populares.
O ranking dos carros mais vendidos do Brasil em 1988 reflete isso. O Gol foi o carro mais vendido, posto que havia tomado de volta no ano anterior.
O maior sucesso da Ford era o Escort (Foto: Ford | Divulgação)
Até 1986 o carro mais vendido no Brasil foi o Chevrolet Monza, um carro médio voltado para executivos. Isso foi um dos reflexos de como a economia estava abalada, apenas pessoas mais abastadas conseguiam comprar carros novos.
Uma coisa da época da primeira versão de Vale Tudo que é igual a do reboot é que a Fiat tem a caminhonete mais vendida do Brasil. A Fiorino não tem o mesmo sucesso da Strada, mas ficou na sétima posição do ranking geral. Esse dado está combinado com a versão furgão.
Uma coisa que mudou bastante nesse tempo foi sobre os carros familiares. Nos anos 80 a preferência era para as perua, com a Volkswagen Parati sendo a mais vendida. Hoje esse segmento sumiu do mercado e a preferência é pelos SUVs.
- Volkswagen Gol – 104.111
- Chevrolet Monza – 70.214
- Ford Escort – 68.789
- Chevrolet Chevette – 48.337
- Fiat Uno – 38.196
- Volkswagen Voyage – 38.054
- Fiat Fiorino – 37.123
- Volkswagen Santana – 32.925
- Volkswagen Parati – 27.947
- Ford Del Rey – 25.658
Antes da abertura das importações nos anos 90, o mercado brasileiro era resumido a quatro marcas grandes: Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen. Haviam algumas de menor sucesso, como a Alfa Romeo e a Dodge, mas em 1988 elas já haviam sido absorvidas por marcas maiores e sumiram do mercado.
A marca que mais vendeu enquanto Vale Tudo estava no ar foi a Volkswagen. O Gol e seus derivados eram os queridinhos dos brasileiros e o Santana não conseguia alcançar o Monza, mas tinha uma segunda colocação confortável.
A VW era a marca que mais emplacava em 1988 (Foto: Volkswagen | Divulgação)
Na segunda posição estava a Chevrolet, graças ao sucesso do Monza e aos bons resultados do Chevette. Sua linha de caminhonetes, chefiada pela D20, era a mais vendida em seu segmento. Já o veterano Opala ficou como topo de linha do país por falta de rivais, servindo como carro de luxo e carro de trabalho dependendo da versão.
Na terceira posição ficou a Ford, com o moderno Escort sendo o mais vendido. O Del Rey, que atuava como carro executivo, ficava atrás dos rivais mais modernos em vendas, mas agradava em economia de combustível.
A Fiat, que hoje é a marca que mais vende carros no Brasil, ficava na quarta posição. O lançamento do Uno deu um gás nas vendas, mas em 1988 a gama da marca era composta pelo hatch e seus derivados. Só nos anos 90 que os italianos começaram a crescer e a chegar perto da VW.
- Volkswagen – 252.399
- Chevrolet – 187.715
- Ford – 145.898
- Fiat – 116.736