O lançamento do Model Y Standard — nova versão de entrada do SUV elétrico da Tesla — prometia ampliar o acesso ao portfólio da marca. No entanto, o que deveria ser uma opção mais acessível acabou gerando frustração entre consumidores e investidores.
Com preço inicial de US$ 41.630, o tem escolhas curiosas. Entre elas, um teto solar que está lá, mas fica coberto por tecido o tempo inteiro.
A Tesla afirmou que a medida foi mais econômica do que desenvolver um teto metálico fixo. Já um engenheiro ouvido pela Edmunds explicou que o revestimento melhora a eficiência energética, reduzindo a carga sobre o ar-condicionado e contribuindo para o isolamento acústico, necessário após a remoção dos vidros duplos que antes garantiam maior conforto na cabine.
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Apesar da pequena diferença de preço — cerca de US$ 5.000 — o novo Model Y apresenta uma série de outros cortes que impactam diretamente o conforto e a conveniência. O veículo não possui rádio, conta com bateria menor e de recarga mais lenta, motor menos potente e sistema de som simplificado, com apenas sete alto-falantes.
Outros itens ausentes são o limpador do vidro traseiro, os espelhos retrovisores dobráveis eletricamente e o ajuste automático do volante, agora manual.
Analistas apontam que o objetivo real pode ser estimular a compra de versões mais caras. A estratégia lembraria o famoso upselling, em que a fabricante apresenta uma opção básica pouco atraente para direcionar o consumidor à intermediária. Assim, quem deseja recuperar itens de conforto, como o teto panorâmico transparente, precisará investir os US$ 5 mil a mais no Model Y Premium.
Novo Tesla Model Y Standard (Foto: Tesla “ Divulgação)
Curiosamente, o Model 3 Standard, sedã da mesma linha, mantém o teto panorâmico transparente, o que evidencia a falta de uniformidade nas decisões da Tesla. A empresa, que já não conta com uma equipe tradicional de relações públicas, não comentou as diferenças entre os modelos.
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Com preço inicial de US$ 41.630, o tem escolhas curiosas. Entre elas, um teto solar que está lá, mas fica coberto por tecido o tempo inteiro.
A Tesla afirmou que a medida foi mais econômica do que desenvolver um teto metálico fixo. Já um engenheiro ouvido pela Edmunds explicou que o revestimento melhora a eficiência energética, reduzindo a carga sobre o ar-condicionado e contribuindo para o isolamento acústico, necessário após a remoção dos vidros duplos que antes garantiam maior conforto na cabine.
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Apesar da pequena diferença de preço — cerca de US$ 5.000 — o novo Model Y apresenta uma série de outros cortes que impactam diretamente o conforto e a conveniência. O veículo não possui rádio, conta com bateria menor e de recarga mais lenta, motor menos potente e sistema de som simplificado, com apenas sete alto-falantes.
Outros itens ausentes são o limpador do vidro traseiro, os espelhos retrovisores dobráveis eletricamente e o ajuste automático do volante, agora manual.
Por que isso?
Analistas apontam que o objetivo real pode ser estimular a compra de versões mais caras. A estratégia lembraria o famoso upselling, em que a fabricante apresenta uma opção básica pouco atraente para direcionar o consumidor à intermediária. Assim, quem deseja recuperar itens de conforto, como o teto panorâmico transparente, precisará investir os US$ 5 mil a mais no Model Y Premium.
Novo Tesla Model Y Standard (Foto: Tesla “ Divulgação)
Curiosamente, o Model 3 Standard, sedã da mesma linha, mantém o teto panorâmico transparente, o que evidencia a falta de uniformidade nas decisões da Tesla. A empresa, que já não conta com uma equipe tradicional de relações públicas, não comentou as diferenças entre os modelos.
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